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Melhor Baixo 5 Cordas Custo Benefício: 10 Opções

Alexandre de Almeida Albuquerque
Alexandre de Almeida Albuquerque
10 min. de leitura

Escolher um instrumento de cinco cordas exige atenção redobrada à tensão da corda Si grave e ao conforto do braço. Muitos músicos migram das quatro cordas buscando mais versatilidade e peso sonoro, mas acabam frustrados com instrumentos desregulados ou com captação ineficiente.

Este guia elimina as dúvidas e aponta diretamente quais modelos entregam som profissional sem custar o preço de um instrumento de boutique.

Como Escolher: Madeira, Captação e Ergonomia

A construção do corpo define a ressonância básica do instrumento. Madeiras como Poplar e Basswood são comuns em modelos de entrada e oferecem leveza, enquanto o Ash e o Alder entregam mais brilho e definição nos médios.

Para um baixo de 5 cordas, a densidade da madeira é crucial para que a quinta corda não soe "morta" ou sem definição em relação às outras.

Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo

A ergonomia do braço determina quanto tempo você consegue tocar sem fadiga. Modelos com espaçamento de cordas (string spacing) muito estreito facilitam a digitação rápida, mas podem dificultar técnicas de Slap.

Já a captação define a personalidade do som. Captadores Single Coil (tipo Jazz Bass) oferecem clareza e ataque, ideais para groove e pop. Humbuckers (tipo Music Man) entregam peso e graves encorpados, perfeitos para rock e metal.

Top 10 Baixos 5 Cordas com Melhor Custo-Benefício

1. Baixo Tagima TJB 5 Jazz Bass Sunburst

Maior desempenho
RecomendadoAtualizado Hoje: 20/12/2025

Contra-baixo elétrico Tagima - TJB 5 SB LF BK...

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O Tagima TJB 5 é a referência de mercado quando se busca o timbre clássico do Jazz Bass sem gastar muito. Este instrumento é ideal para músicos de igreja e bares que precisam de versatilidade sonora.

A configuração de dois captadores single coil permite transitar de um som aveludado no braço para um timbre anasalado e definido na ponte, cobrindo desde MPB até Pop Rock com competência.

A construção geralmente utiliza corpo em Ayous ou Poplar, o que mantém o peso controlado, algo essencial para longas apresentações. O braço em Maple com escala em Tech Wood oferece uma tocabilidade familiar para quem já toca modelos Fender.

No entanto, é comum que este modelo precise de uma blindagem na parte elétrica logo após a compra para eliminar ruídos inerentes aos captadores single coil em ambientes com energia instável.

Prós
  • Timbre clássico de Jazz Bass muito fiel
  • Alta disponibilidade de peças de reposição e upgrades
  • Braço confortável para digitação
Contras
  • Pode apresentar ruído de 60hz (hum) sem blindagem adequada
  • O peso pode variar bastante entre unidades

2. Baixo Tagima Millenium 5 Cordas Natural

Nossa escolha
RecomendadoAtualizado Hoje: 20/12/2025

Contrabaixo Millenium Natural 5 Cordas Tagima...

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Se o seu foco é modernidade e acesso às notas agudas, o Tagima Millenium 5 é a escolha correta. Diferente do TJB, este modelo possui um design original com cortes profundos no corpo (cutaway), facilitando o acesso até a 24ª casa.

Ele é voltado para baixistas de fusion, metal melódico e gospel moderno que utilizam todo o braço do instrumento em solos e arranjos complexos.

O sistema ativo com captadores do tipo Soapbar entrega um som mais comprimido e moderno, com alta saída. Isso significa que você terá menos dinâmica natural, mas muito mais presença na mixagem sem precisar de muito esforço.

O pré-amplificador ativo permite correções rápidas de graves e agudos no próprio instrumento, uma ferramenta valiosa para tocar direto em linha ou em sistemas de som variados.

Prós
  • Acesso fácil às 24 casas
  • Sistema ativo com equalização versátil
  • Design moderno e ergonômico
Contras
  • Dependência de bateria 9V para funcionar
  • Timbre pode soar artificial para puristas do som vintage

3. Baixo Ibanez GSR205BK 5 Cordas Preto

Custo-benefício
RecomendadoAtualizado Hoje: 20/12/2025

Ibanez GSR205BK 5 cordas baixo elétrico (preto)...

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A Ibanez é mundialmente conhecida por seus braços finos e rápidos, e o GSR205BK traz essa engenharia para a linha de entrada. Este baixo é perfeito para quem tem mãos menores ou busca velocidade extrema na execução.

O perfil do braço permite que você alcance a corda Si grave com facilidade, sem sentir que está segurando um taco de beisebol, o que é uma queixa comum em baixos de 5 cordas baratos.

Sonoramente, ele se destaca pelo circuito Phat II EQ, que adiciona um ganho considerável nos graves, tornando o som gordo e agressivo. É uma máquina de Rock e Metal. A construção é sólida, mas os acabamentos de hardware, como as tarraxas e a ponte, são funcionais porém simples.

A Ibanez priorizou a tocabilidade e a eletrônica neste modelo, sacrificando um pouco o luxo visual em prol da performance.

Prós
  • Braço extremamente confortável e rápido
  • Equalizador Phat II oferece graves poderosos
  • Leve e balanceado
Contras
  • Acabamento do hardware pode oxidar mais rápido
  • Botões de plástico passam sensação de fragilidade

4. Baixo Tagima TBM-5 Classic Series Ativo

Bom e barato
RecomendadoAtualizado Hoje: 20/12/2025

Contra-baixo ativo 5 cordas Olympic white TBM-5 Classic Series Tagima...

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O Tagima TBM-5 é a resposta brasileira ao clássico Music Man Stingray. Este baixo é indicado para quem busca "punch" e ataque nos médios. Sua característica principal é o captador Humbucker grande posicionado na região da ponte.

Isso resulta em um som estalado e percussivo, ideal para técnicas de Slap e funk onde o baixo precisa cortar a mixagem com autoridade.

Sendo um instrumento ativo, ele oferece controles de graves, médios e agudos, permitindo esculpir o som de forma drástica. A construção é robusta, com um escudo característico que protege o corpo de palhetadas agressivas.

É importante notar que, por ter apenas um captador, ele é menos versátil que um Jazz Bass, mas faz o seu trabalho específico (som de funk/rock agressivo) melhor do que qualquer outro nesta lista.

Prós
  • Melhor opção para Slap e Funk nesta faixa de preço
  • Visual icônico e robusto
  • Alto nível de saída (volume)
Contras
  • Menos versatilidade de timbres por ter apenas um captador
  • Pode apresentar "neck dive" (braço pesado) dependendo da correia usada

5. Baixo Strinberg JBS-45 Jazz Bass Sunburst

A Strinberg evoluiu muito seu controle de qualidade e o JBS-45 é prova disso. Este modelo compete diretamente com o Tagima TJB, oferecendo uma estética muito bem acabada com verniz de alto brilho.

É recomendado para estudantes que precisam de um primeiro instrumento confiável e visualmente atraente para subir ao palco pela primeira vez.

O timbre segue a linha tradicional do Jazz Bass, com boa definição. O braço costuma ser um pouco mais "gordo" que os modelos da Ibanez, o que agrada quem prefere uma pegada mais firme.

Um ponto de atenção é a regulagem de fábrica. O JBS-45 frequentemente chega com a ação das cordas alta, exigindo uma visita a um luthier para ajuste do tensor e da altura dos carrinhos da ponte para ficar macio de tocar.

Prós
  • Excelente acabamento visual
  • Custo inicial muito competitivo
  • Boa ressonância do corpo
Contras
  • Tarraxas podem ser pesadas e desbalancear o instrumento
  • Necessita de regulagem profissional imediata ao sair da caixa

6. Baixo Giannini GB205A Ativo 5 Cordas

Contra Baixo Giannini Ativo 5 Cordas GB205A BK...

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O Giannini GB205A carrega o peso de uma marca histórica no Brasil. Este modelo é um "cavalo de batalha" para o dia a dia, focado em durabilidade. Sua configuração ativa de captadores estilo "J" (Jazz) oferece um som mais moderno e com menos ruído que os passivos tradicionais.

É uma escolha sólida para músicos de banda de baile que tocam repertórios variados por horas.

O corpo geralmente é feito de Poplar maciço, o que garante uma boa sustentação das notas. A eletrônica ativa de 9V dá um reforço nos graves que ajuda a quinta corda a soar com definição, mesmo em amplificadores menores.

A desvantagem fica por conta das ferragens, que são genéricas e podem precisar de substituição após alguns anos de uso intenso.

Prós
  • Sistema ativo reduz ruídos e aumenta o ganho
  • Bom sustain das notas
  • Preço acessível para um baixo ativo
Contras
  • Ferragens (ponte e tarraxas) de qualidade básica
  • O compartimento da bateria pode ser frágil

7. Baixo Tagima TW-73 Woodstock Series Passivo

A série Woodstock da Tagima, onde o TW-73 se insere, busca recriar a vibe dos instrumentos vintage das décadas de 60 e 70. Este baixo é para quem valoriza estética e som orgânico.

Com verniz amarelado no braço e cores clássicas, ele tem um apelo visual incrível. O som é passivo, cru e direto, ideal para Blues, Classic Rock e Soul.

Diferente da linha TJB padrão, o TW-73 utiliza madeiras e componentes selecionados para essa proposta vintage. O corpo em Poplar é leve, e o braço em Maple tem uma pegada muito confortável.

A resposta dinâmica é excelente. Você sente cada nuance do dedo na corda. Contudo, por ser fiel à proposta vintage, ele não tem a versatilidade de equalização de um baixo ativo.

Prós
  • Visual vintage autêntico e atraente
  • Timbre orgânico e dinâmico
  • Construção leve e confortável
Contras
  • Captação passiva tem menor saída de volume
  • Não indicado para estilos que exigem som hi-fi moderno

8. Baixo Tagima XB 21 5 Cordas Preto Fosco

Contra-baixo elétrico Tagima - XB 21 5 BK DF...

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O XB 21 da Tagima aposta na configuração PJ (Precision + Jazz), que é o "Santo Graal" da versatilidade para muitos baixistas. Com um captador dividido no braço (peso e grave) e um single na ponte (definição e médio), ele atende desde o rock pesado até o pop.

O acabamento preto fosco dá um ar agressivo e moderno, muito procurado por bandas de garagem e rock alternativo.

O corpo é menor e mais aerodinâmico que um Jazz Bass tradicional, tornando-o muito leve. Isso é ótimo para as costas, mas pode causar o efeito de "neck dive", onde o braço tende a cair quando você solta o instrumento.

A eletrônica é passiva e simples, o que facilita a manutenção e garante que você nunca ficará na mão por falta de bateria no meio de um show.

Prós
  • Configuração PJ oferece ampla gama de timbres
  • Visual fosco moderno
  • Corpo compacto e leve
Contras
  • Acabamento fosco pode ficar polido (brilhante) com o uso nas áreas de contato
  • Pode apresentar desequilíbrio de peso (braço pesado)

9. Baixo Strinberg JBS55 Natural Passivo

O Strinberg JBS55 eleva o nível estético da categoria de entrada com seu corpo em Ash (ou madeira com veios similares) e acabamento natural. A escala clara com marcações em bloco (inlays) pretos remete aos baixos de luxo dos anos 70.

É a escolha perfeita para quem toca em igreja e quer um instrumento que pareça muito mais caro do que realmente é.

Além da beleza, a madeira do corpo costuma ser mais densa, proporcionando um timbre brilhante e com muito ataque. Isso ajuda a corda Si a ter clareza. O braço é envernizado, o que pode "prender" um pouco a mão se você transpirar muito, mas protege a madeira a longo prazo.

A captação é decente, mas um upgrade futuro de captadores transformaria este baixo em uma máquina profissional.

Prós
  • Estética premium com madeira aparente
  • Timbre brilhante e definido
  • Marcações em bloco facilitam a visualização no braço
Contras
  • Instrumento tende a ser pesado devido à madeira densa
  • Verniz do braço pode ser pegajoso para quem transpira muito

10. Baixo PHX MSR-5 Sunburst Music Man Style

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O PHX MSR-5 é a opção mais acessível para entrar no mundo dos baixos com humbucker estilo Music Man. Ele é direcionado a iniciantes com orçamento apertado que não querem o visual tradicional dos baixos Fender.

O corpo tem o formato clássico ovalado e o headstock (mão) segue o padrão reduzido, o que ajuda no equilíbrio do instrumento.

Embora copie a estética, a sonoridade é uma aproximação. O captador humbucker tem boa saída, mas não espere a mesma complexidade de harmônicos de um modelo original. Ele entrega um som cheio e grave, que funciona bem para preencher a banda.

O controle de qualidade da PHX pode variar, então é essencial verificar o alinhamento do braço e a altura dos trastes ao adquirir o produto.

Prós
  • Preço extremamente acessível
  • Visual diferenciado na categoria de entrada
  • Som encorpado
Contras
  • Controle de qualidade inconsistente no acabamento dos trastes
  • Elétrica simples pode apresentar ruídos com o tempo

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Baixo Ativo ou Passivo: Qual Vale o Investimento?

A decisão entre ativo e passivo muda completamente a sua interação com o instrumento. Baixos passivos, como o Tagima TJB 5 e o TW-73, não usam bateria. O som é puro, orgânico e depende muito da sua "pegada".

Eles possuem uma dinâmica incrível, você toca fraco e sai baixo, toca forte e o som "rosna". São indestrutíveis e a preferência de puristas e músicos de estúdio que usam pedais externos.

Baixos ativos, como o Ibanez GSR205 e o Tagima Millenium, possuem um pré-amplificador interno alimentado por bateria de 9V. Isso comprime levemente o sinal e permite equalizar (adicionar graves ou agudos) direto no baixo.

A vantagem é um som consistente e poderoso, que chega "pronto" na mesa de som. Se você toca em linha (sem amplificador) na igreja ou em eventos, o baixo ativo oferece mais controle e garantia de um bom som.

Comparativo de Marcas: Tagima, Ibanez ou Strinberg

  • Tagima: É a campeã de custo-benefício e facilidade de revenda no Brasil. Oferece a maior variedade de modelos (vintage, moderno, híbrido). Peças de reposição são fáceis de achar. Escolha segura para qualquer nível.
  • Ibanez: Foca em ergonomia e tocabilidade. Seus baixos de entrada (série Gio) têm braços mais finos que os concorrentes, ideais para velocidade e mãos pequenas. O visual é mais agressivo e moderno.
  • Strinberg: Melhorou muito nos últimos anos e foca em estética. Seus baixos costumam ser mais bonitos e bem acabados visualmente que os Tagima de mesmo preço, mas às vezes perdem na qualidade da parte elétrica interna.

Dicas Essenciais de Regulagem para 5 Cordas

Baixos de 5 cordas exigem uma regulagem mais precisa que os de 4 cordas. O maior problema é a corda Si (a mais grave) ficar frouxa e trastejar. Para evitar isso, o ajuste do tensor (truss rod) deve compensar a tensão extra dessa corda grossa.

Um braço muito curvado fará a corda Si parecer "morta".

Outro ponto crítico é a altura do captador. Como a corda Si tem muita massa e vibra muito, se o captador estiver muito próximo, o campo magnético pode "frear" a vibração da corda, matando o sustain e criando harmônicos estranhos.

Mantenha o captador ligeiramente mais baixo no lado das cordas graves para garantir um som limpo e definido.

Perguntas Frequentes

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