Melhor Baixo Intermediário: 7 Modelos para Evoluir
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Encontrar o instrumento certo após superar a fase de iniciante é um desafio técnico e financeiro. Você não quer mais um "brinquedo" sem definição de graves, mas talvez ainda não esteja pronto para investir milhares de reais em um instrumento profissional de luthieria ou importado.
Este guia resolve esse dilema. Selecionamos e analisamos os baixos que oferecem a melhor ponte entre o estudo e o palco, focando em construção, captação e tocabilidade real.
Como Escolher o Baixo Ideal para seu Estilo
A escolha do melhor baixo intermediário vai muito além da estética. O fator determinante deve ser a aplicação musical e a ergonomia. Se você toca rock clássico ou blues, a simplicidade e o peso sonoro de um Precision Bass são insubstituíveis.
Já para músicos de funk, fusion ou que precisam de clareza para técnicas de slap, o Jazz Bass com seus dois captadores single-coil oferece a mordida e os agudos necessários.
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Outro ponto crucial é a decisão entre 4 e 5 cordas. Para baixistas de igreja, pop moderno ou sertanejo, a quinta corda (Si grave) não é um luxo: é uma ferramenta de trabalho obrigatória para alcançar as frequências subgraves presentes nos arranjos atuais.
No entanto, lembre-se de que um braço de 5 cordas é mais largo e exige uma adaptação na técnica de abafamento.
Análise: Os 7 Melhores Baixos Intermediários
1. Tagima TW-65 Woodstock 4 Cordas (B07M8XYV9L)
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O Tagima TW-65 da linha Woodstock é a escolha definitiva para o músico indeciso que precisa de versatilidade. Ele adota a configuração "PJ" (Precision + Jazz), combinando o captador do braço estilo Precision, que entrega graves gordos e preenchidos, com o captador da ponte estilo Jazz, responsável pelo ataque e definição.
Isso faz dele uma ferramenta de trabalho excepcional para quem toca em bandas de baile ou precisa cobrir vários gêneros musicais com um único instrumento.
A construção em corpo de Poplar e braço em Maple confere um timbre equilibrado, embora não tenha a ressonância complexa de madeiras nobres como o Ash. O visual vintage, com verniz no braço e escudo mint green ou preto dependendo da cor, é um atrativo à parte.
É um baixo passivo, o que significa que você terá um som mais orgânico e dinâmico, dependendo mais da sua "pegada" do que de circuitos eletrônicos. Ideal para quem busca a estética clássica da Fender dos anos 60 e 70 por uma fração do preço.
- Configuração PJ oferece extrema versatilidade de timbres
- Visual vintage autêntico da linha Woodstock
- Braço em Maple com verniz vintage confortável
- Blindagem de fábrica pode apresentar ruídos em palcos com elétrica ruim
- Ferragens vintage podem exigir ajustes mais frequentes
2. Tagima TJB-5 Sunburst 5 Cordas (B08VG7NXW1)
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Se a sua gig exige frequências graves profundas, como no Gospel ou no Pop contemporâneo, o TJB-5 é a porta de entrada mais sólida para o mundo das 5 cordas. Baseado no design clássico do Jazz Bass, ele oferece um corpo em Ash (ou madeira similar com veios aparentes dependendo do lote), o que garante um timbre mais estalado e brilhante, perfeito para cortar a mixagem.
A quinta corda neste modelo tem uma tensão surpreendentemente boa para a faixa de preço, evitando aquele som "frouxo" comum em baixos de entrada.
Este instrumento é indicado para baixistas que já dominam o básico e precisam expandir a extensão melódica e harmônica. Os dois captadores single-coil entregam aquele som anasalado característico de Jaco Pastorius quando se prioriza o captador da ponte.
Contudo, é um instrumento pesado. O corpo robusto e o braço mais largo podem cansar o ombro em apresentações longas se você não usar uma correia adequada.
- Corpo em Ash proporciona agudos definidos e ótimo visual
- Excelente definição na quinta corda (Si grave)
- Timbre clássico de Jazz Bass com alcance estendido
- Peso elevado pode causar desconforto em shows longos
- Captadores single-coil geram ruído natural (hum) se usados isoladamente
3. Tagima TW-73 Vintage Jazz Bass (B07M8D6CKH)
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O TW-73 é frequentemente citado como o "matador de gigantes" da categoria intermediária. Ele replica a especificação dos Jazz Bass dos anos 70, inclusive com o posicionamento do captador da ponte ligeiramente mais próximo da ponte, o que aumenta o ataque e os agudos.
É o baixo perfeito para quem ama técnica de Slap e o som percussivo de baixistas como Marcus Miller. A construção e o acabamento geralmente superam o modelo TW-65, colocando-o um degrau acima em refinamento.
Diferente de modelos mais modernos, o braço deste baixo costuma ter um perfil em "C" bem preenchido, o que agrada quem gosta de sentir a madeira na mão, mas pode ser um obstáculo para quem tem mãos muito pequenas.
O bloco de marcação (inlays) retangular no braço dá um charme estético inegável. Se você busca o som de "disco music" e funk, esta é a opção mais fiel ao timbre de época sem precisar de eletrônica ativa.
- Timbre percussivo ideal para Slap e Funk
- Acabamento superior com inlays em bloco no braço
- Construção robusta que valoriza o sustain
- Peso considerável devido à densidade da madeira
- Pode necessitar de retífica de trastes para ação de cordas muito baixa
4. Tagima Millenium Top 5 Cordas (B075X3PJ4Z)
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Rompendo com o visual vintage, o Tagima Millenium Top é a escolha para o baixista moderno que toca rock, metal ou fusion. A principal diferença aqui é o circuito ativo. Equipado com pré-amplificador e equalização de graves e agudos no próprio instrumento, ele entrega um sinal de saída muito mais forte.
Isso permite que você molde seu som antes mesmo dele chegar ao amplificador, garantindo presença e punch instantâneos.
O design é ergonômico, com um corpo menor e mais leve que os modelos Jazz Bass tradicionais, facilitando a performance em palco. Os captadores são do tipo "Soapbar", que são humbuckers (bobina dupla), eliminando ruídos indesejados.
É a melhor opção para quem usa pedais de distorção ou precisa de um som limpo e cristalino, sem o "ronco" dos captadores single. No entanto, o timbre pode soar um pouco "comprimido" ou artificial para puristas do som vintage.
- Circuito ativo permite equalização versátil no instrumento
- Captadores Soapbar eliminam ruídos de interferência
- Ergonomia moderna e braço rápido
- Dependência de bateria 9v para funcionar
- Timbre pode soar estéril comparado aos baixos passivos clássicos
5. Tagima TW-66 Butterscotch P-Bass (B07N312DC5)
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O TW-66 é uma homenagem direta ao Precision Bass dos anos 50, com sua estética icônica Butterscotch e escudo preto. Este baixo não é sobre versatilidade: é sobre fazer uma única coisa com perfeição.
Ele entrega aquele grave profundo, redondo e fundamental que é a base do Rock, Blues e Motown. Se você é o tipo de baixista que prefere segurar a base (o "groove") em vez de fazer solos, este é o seu instrumento.
O braço é feito em Maple envernizado com uma pegada mais grossa, típica dos baixos vintage, o que contribui para o sustain monstruoso do instrumento. O captador único estilo split-coil é posicionado no "sweet spot" do corpo, capturando médios-graves que atravessam qualquer parede de guitarras distorcidas.
A simplicidade de ter apenas um botão de volume e um de tonalidade permite que você foque puramente na execução.
- Timbre clássico e gordo de Precision Bass
- Visual icônico estilo anos 50
- Simplicidade de controles facilita o uso
- Braço grosso pode ser desconfortável para mãos pequenas
- Pouca versatilidade de timbres (som de uma nota só)
6. Strinberg JBS-40 Jazz Bass (B08ZBC8X3G)
Baixo Strinberg JBS-40 WH Jazz Bass Branco 4 Cordas Passivo...
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A Strinberg entra na disputa oferecendo um custo-benefício agressivo com o JBS-40. Este modelo compete diretamente com a linha Woodstock da Tagima, muitas vezes oferecendo um acabamento de pintura e trastes ligeiramente superior na mesma faixa de preço.
É a escolha inteligente para estudantes que querem um Jazz Bass competente, com braço confortável e perfil fino, facilitando a digitação de escalas rápidas.
O som é fiel à proposta Jazz Bass: agudos presentes e médios cavados quando ambos os captadores estão abertos. O corpo geralmente é feito de Basswood ou madeira sólida similar, o que o torna relativamente leve.
É um excelente baixo de "backup" para profissionais ou um primeiro instrumento sério para quem está saindo de marcas genéricas. A parte elétrica é simples mas funcional, embora os potenciômetros possam precisar de limpeza ou troca após alguns anos de uso intenso.
- Excelente relação custo-benefício
- Braço com perfil moderno e confortável
- Acabamento surpreendente para a categoria
- Captação original tem saída um pouco mais baixa
- Valor de revenda costuma ser menor que Tagima
7. Memphis MB-40 Black Satin (B0923DDGRZ)
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O Memphis MB-40 situa-se na fronteira entre o iniciante e o baixo intermediário de entrada. Sendo a segunda linha da Tagima, ele é recomendado para quem tem um orçamento extremamente apertado, mas precisa de um instrumento funcional para estudos ou ensaios leves.
A versão Black Satin (fosca) oferece um visual moderno e agressivo, fugindo do brilho tradicional que pode parecer "barato" em instrumentos dessa faixa.
Apesar de ser mais simples, ele mantém a ergonomia de um baixo moderno. A madeira do corpo é mais leve e menos densa, o que resulta em menos sustain e graves menos profundos comparados aos modelos TW ou TJB.
É ideal como um projeto de modificação (luthieria): comprar o móvel barato e instalar captadores e ferragens melhores futuramente. Se você vai tocar apenas em casa ou gravar ligado direto na interface de áudio, ele cumpre o papel.
- Preço extremamente acessível
- Visual moderno com acabamento acetinado
- Leve e fácil de transportar
- Ferragens (tarraxas e ponte) de qualidade inferior
- Captação com pouca definição e ganho baixo
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Baixo Ativo ou Passivo: Qual Vale a Pena?
Esta é a dúvida mais comum na transição para o nível intermediário. Baixos passivos (como o Tagima TW-65 e TW-66) não usam bateria. Eles oferecem um som mais natural, dinâmico e "aveludado".
São a preferência absoluta para estilos vintage, jazz tradicional e rock clássico. A vantagem é a simplicidade: você nunca vai ficar na mão por falta de bateria no meio do show.
Já os baixos ativos (como o Tagima Millenium) possuem um pré-amplificador alimentado por bateria 9V. Eles entregam um sinal mais forte, com mais compressão natural e brilho. A grande vantagem é o controle de equalização (graves, médios e agudos) no próprio corpo do baixo, permitindo mudar drasticamente o timbre entre músicas sem tocar no amplificador.
São ideais para pop, metal, gospel e funk moderno, onde o som precisa ser processado e "na cara".
Diferenças entre Jazz Bass e Precision Bass
A "guerra" eterna dos baixos. O Precision Bass (P-Bass) tem um corpo ligeiramente maior, braço mais grosso e um único captador duplo no meio. O som é focado nos médios-graves. Pense em Steve Harris (Iron Maiden) ou James Jamerson.
Ele ocupa seu espaço na banda sem brigar com a guitarra ou o bumbo da bateria. É plugar e tocar.
O Jazz Bass (J-Bass) tem o corpo assimétrico (cintura deslocada), braço mais fino na pestana (nut) e dois captadores. Ele oferece uma paleta de sons muito maior: desde um som grave e cheio (usando só o captador do braço) até um som médio, anasalado e rico em harmônicos (usando o da ponte).
É o favorito para quem gosta de versatilidade e técnicas percussivas. Se você precisa tocar de tudo um pouco, o Jazz Bass ou um modelo PJ é a escolha mais segura.
Importância da Madeira e Captadores no Timbre
Em baixos intermediários, a madeira começa a fazer diferença real. O Poplar, usado na maioria dos modelos da lista, é uma madeira equilibrada e leve, boa para longas sessões de estudo.
Já o Ash (presente em modelos superiores da Tagima como o TJB-5) é mais denso e pesado, proporcionando agudos cristalinos e um sustain prolongado, essencial para slap. O Basswood é neutro, destacando mais o som dos captadores do que a própria vibração acústica.
Sobre captadores: Alnico vs. Cerâmico. Muitos baixos desta lista usam ímãs cerâmicos, que têm uma saída mais forte e agressiva, ideal para rock e sons modernos. Captadores de Alnico (comuns em upgrades ou linhas superiores) têm um som mais doce, vintage e com resposta mais suave aos ataques das cordas.
Lembre-se: um bom captador pode salvar um baixo de madeira média, mas uma madeira excelente não salva um captador ruim.
Perguntas Frequentes (FAQ)
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Fundador e Estrategista-Chefe
Alexandre de Almeida Albuquerque
Fundador do Melhor Para Comprar, Alexandre é Engenheiro de Produção (ITA) com doutorado em Inteligência de Mercado (FGV) e mais de duas décadas de experiência em otimização de compras. Ele é o criador do 'Protocolo Otimização 360', um sistema rigoroso que garante a melhor relação custo-benefício, orientando mais de 5 milhões de consumidores anualmente.

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