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Melhor Baixo Tagima: Guia para Iniciantes e Pros

Alexandre de Almeida Albuquerque
Alexandre de Almeida Albuquerque
10 min. de leitura

Escolher um instrumento musical exige mais do que apenas gostar do visual. A Tagima se consolidou no mercado brasileiro por oferecer uma relação custo-benefício difícil de bater, mas a vastidão do catálogo gera dúvidas legítimas.

Entender as nuances entre a linha Woodstock, com sua pegada vintage, e a série Millenium, focada em modernidade e ergonomia, é o primeiro passo para não errar na compra. Este guia disseca as especificações técnicas e a tocabilidade real para ajudar você a definir o equipamento certo.

Ativo ou Passivo: Qual Sistema Escolher?

A principal divisão no mundo dos graves está na eletrônica. Baixos passivos, como a maioria da linha Woodstock, não dependem de bateria. Eles entregam um som mais orgânico e dinâmico.

A resposta ao toque é imediata. Se você busca timbres clássicos de Rock, Blues ou Soul, onde a "madeira" fala mais alto que o circuito, o sistema passivo é a escolha lógica. A simplicidade de operação também é um trunfo: plugou, tocou.

Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo

Já os baixos ativos, predominantes na linha Millenium e TBM, possuem um pré-amplificador alimentado por bateria (geralmente 9V). Esse sistema permite cortar ou adicionar frequências (graves, médios e agudos) diretamente no instrumento.

O sinal de saída é mais forte e comprimido, ideal para estilos que exigem presença constante na mixagem, como Pop, Gospel e Metal Moderno. Se você precisa alterar sua equalização no meio de uma música sem ir ao amplificador, o baixo ativo oferece esse controle na ponta dos dedos.

Os 10 Melhores Baixos Tagima para Comprar Agora

Selecionamos os modelos que se destacam pela construção, sonoridade e aplicação prática. Esta lista cobre desde opções de entrada da linha Memphis até os instrumentos de nível profissional da série Classic.

1. Contrabaixo Tagima Millenium 5 Cordas Natural Ativo

Maior desempenho
RecomendadoAtualizado Hoje: 20/12/2025

Contrabaixo Millenium Natural 5 Cordas Tagima...

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O Millenium Top 5 é possivelmente o modelo mais onipresente nos palcos de bares e igrejas do Brasil. Sua construção prioriza a ergonomia, com um corpo mais leve e contornos modernos que facilitam o acesso às casas mais agudas.

A captação ativa estilo soapbar entrega um som encorpado e sem ruídos, característico de instrumentos modernos. O acabamento natural com verniz destaca a madeira, conferindo um visual mais nobre do que o preço sugere.

Este baixo é a escolha definitiva para músicos de "baile", Gospel ou Pop que precisam de versatilidade extrema. A quinta corda (Si grave) adiciona peso e novas possibilidades de arranjo sem a necessidade de afinações alternativas.

O circuito ativo permite que você ajuste o timbre rapidamente para passar de um slap estalado para um grave aveludado em segundos.

Prós
  • Circuito ativo com equalização versátil
  • 5 cordas expandem o repertório
  • Design ergonômico e moderno
  • Captação soapbar silenciosa
Contras
  • Dependência de bateria 9V
  • Espaçamento das cordas pode ser estreito para slaps agressivos

2. Contrabaixo Passivo Tagima TW-65 Woodstock Black

Nossa escolha
RecomendadoAtualizado Hoje: 20/12/2025

CONTRABAIXO PASSIVO 4C ESCALA CLARA TW-65 BLACK TAGIMA...

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A série Woodstock é a resposta da Tagima aos amantes do visual Fender clássico. O TW-65 adota a configuração PJ (Precision + Jazz), oferecendo o melhor de dois mundos em um circuito passivo.

O captador do braço entrega o "thump" gordo e grave, enquanto o captador da ponte adiciona a definição e o médio-agudo necessários para solos ou linhas melódicas.

Este modelo é ideal para baixistas de Rock e Punk que não abrem mão da estética vintage, mas precisam de flexibilidade tonal. A construção utiliza madeira Poplar no corpo e escala em Maple (ou Technical Wood dependendo do lote), garantindo um timbre estalado e definido.

É um instrumento honesto, robusto e que responde muito bem à dinâmica da palheta.

Prós
  • Configuração PJ oferece alta versatilidade sonora
  • Visual clássico atemporal
  • Sistema passivo com dinâmica natural
  • Excelente custo-benefício para modding
Contras
  • Single coil da ponte pode captar ruídos se usado sozinho
  • Acabamento do braço pode variar em lotes

3. Contrabaixo Tagima TW-73 Branco Vintage Woodstock

Custo-benefício
RecomendadoAtualizado Hoje: 20/12/2025

Contrabaixo Elétrico Branco Vintage TW73 Tagima...

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O TW-73 é uma homenagem direta aos Jazz Bass dos anos 70. Com marcações em bloco na escala e captadores single coil posicionados estrategicamente, ele entrega aquele som anasalado e rico em médios que define o Funk e a Disco Music.

A cor branca vintage com o escudo (geralmente tortoise ou preto) cria uma estética de palco impressionante para a faixa de preço.

Se a sua praia é o Slap ou linhas de baixo intrincadas estilo Jaco Pastorius, o TW-73 é a ferramenta correta. O braço costuma ser mais fino próximo ao nut (pestana), facilitando a execução rápida.

A madeira do corpo em Poplar mantém o peso controlado, embora não tenha a mesma ressonância do Ash americano dos originais.

Prós
  • Timbre clássico de Jazz Bass
  • Visual vintage fiel aos anos 70
  • Braço confortável para execução rápida
  • Ótima definição para técnicas de Slap
Contras
  • Single coils geram ruído (hum) natural
  • Ferragens simples podem exigir upgrade futuro

4. Contrabaixo Ativo Tagima TBM-4 Classic Black

Bom e barato
RecomendadoAtualizado Hoje: 20/12/2025

Contra-baixo ativo 4 cordas Black TBM-4 Classic Series Tagima...

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O TBM-4 foge do padrão Fender e abraça a estética e sonoridade do Music Man Stingray. Sua característica principal é o captador humbucker único na posição da ponte, ligado a um circuito ativo potente.

O resultado é um som agressivo, com muito ataque e agudos cortantes que furam qualquer mixagem densa de guitarras distorcidas.

Este baixo é perfeito para Roqueiros, Metaleiros e tocadores de Funk Rock (estilo Flea). Não é um instrumento sutil. Ele foi feito para ser ouvido e sentido. A falta de um captador no braço retira um pouco da profundidade de sub-graves aveludados, tornando-o uma máquina de ataque e presença.

Prós
  • Alto ganho de saída (Output)
  • Timbre agressivo e percussivo
  • Visual icônico com escudo oval
  • Zero ruído devido ao captador Humbucker
Contras
  • Menos versátil por ter apenas um captador
  • Timbre pode soar muito "seco" para baladas

5. Contrabaixo Ativo Tagima Millenium 4 Cordas Red

Versão de quatro cordas do clássico moderno da Tagima, o Millenium 4 Red traz a mesma eletrônica ativa confiável em um pacote mais ágil. O corpo compacto e o braço fino tornam a tocabilidade extremamente fluida.

A cor vermelha vibrante oferece um destaque visual interessante para quem está cansado do preto ou sunburst tradicional.

É a recomendação ideal para iniciantes que querem começar direto com um baixo ativo ou para músicos experientes que precisam de um instrumento de batalha leve para ensaios longos.

A ausência da quinta corda permite um braço mais estreito, o que é muito mais amigável para mãos pequenas ou para quem está desenvolvendo a técnica inicial.

Prós
  • Extremamente leve e ergonômico
  • Braço confortável para iniciantes
  • Controle total de equalização no instrumento
  • Acabamento moderno
Contras
  • Timbre pode soar genérico sem um bom amplificador
  • Tarraxas blindadas de entrada

6. Contrabaixo Tagima TJB-5 Sunburst Jazz Bass

Contra-baixo elétrico Tagima - TJB 5 SB LF BK...

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O TJB-5 combina a estética da linha Woodstock com a necessidade moderna de 5 cordas. Diferente da linha Millenium, aqui temos uma construção mais tradicional com escudo grande e control plate cromado.

A sonoridade busca manter o caráter passivo e rasgado do Jazz Bass, mas com a extensão grave da corda Si.

Este modelo atende perfeitamente músicos de igreja e bandas de casamento que precisam cobrir repertórios variados sem perder a classe do visual vintage. O desafio aqui é o braço: por ser um Jazz Bass de 5 cordas, a escala é larga, exigindo uma adaptação na técnica da mão esquerda para abafar as cordas não tocadas.

Prós
  • Estética vintage em um instrumento de 5 cordas
  • Timbre rico em harmônicos
  • Versatilidade de repertório
  • Boa construção do corpo em Ash ou Poplar (variável)
Contras
  • Peso elevado do instrumento
  • Braço largo pode cansar em shows longos

7. Contrabaixo Tagima TW-66 Butterscotch Estilo PJ

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O TW-66 na cor Butterscotch é um tributo visual aos baixos dos anos 50, com braço e escala claros em Maple envernizado que chamam muita atenção. Embora o visual remeta ao Precision original, a Tagima modernizou a captação para a configuração PJ, garantindo que o visual retrô não limite as possibilidades sonoras.

Este baixo é direcionado para quem valoriza imagem e estilo no palco tanto quanto o som. Funciona excepcionalmente bem para Blues, Classic Rock e Country. A madeira do braço em Maple traz um ataque brilhante (snap) que ajuda a nota a se destacar, enquanto o visual envelhecido sugere um instrumento com história.

Prós
  • Visual Butterscotch icônico
  • Escala em Maple oferece ataque percussivo
  • Versatilidade da captação PJ
  • Acabamento do braço com verniz vintage
Contras
  • Verniz brilhante no braço pode "agarrar" com suor
  • Captador da ponte pode ter saída menor que o do braço

8. Contrabaixo Elétrico Tagima Classic XB-21 6 Cordas

O XB-21 de 6 cordas é um monstro de possibilidades harmônicas. A sexta corda (Dó agudo) transforma o baixo em um instrumento solista, permitindo acordes complexos e melodias na região aguda que seriam impossíveis em modelos tradicionais.

O design da linha X é moderno, com cortes profundos (cutaways) para acesso total à escala.

Recomendado estritamente para baixistas de Jazz Fusion, Metal Progressivo ou solistas. Não é um baixo para iniciantes devido à largura excessiva do braço e à técnica de abafamento necessária.

A captação passiva soapbar mantém o som limpo e inteligível, algo crucial quando se toca acordes em frequências graves.

Prós
  • Alcance tonal estendido para solos e acordes
  • Design moderno e confortável para tocar sentado
  • Captação soapbar de boa definição
  • Preço acessível para um 6 cordas
Contras
  • Braço muito largo exige técnica apurada
  • Espaçamento entre cordas reduzido

9. Contrabaixo Passivo Memphis MB-40 Fiesta Red

A linha Memphis by Tagima é a porta de entrada da marca. O MB-40 é um instrumento honesto projetado para o primeiro contato com a música. Com configuração PJ e circuito passivo, ele simplifica o aprendizado sem complicar com baterias ou equalizações complexas.

A cor Fiesta Red é um clássico vibrante que dá personalidade ao instrumento de estudo.

Este é o baixo para estudantes, escolas de música e quem está com o orçamento apertado. Embora o acabamento e as ferragens sejam inferiores às linhas Woodstock e Millenium, a estrutura e a escala permitem uma regulagem decente para aprender sem frustração.

É a melhor opção para testar se você gosta do instrumento antes de investir alto.

Prós
  • Preço extremamente acessível
  • Cor vibrante e atraente
  • Leve e fácil de transportar
  • Configuração PJ versátil para aprendizado
Contras
  • Ferragens e tarraxas de qualidade inferior
  • Acabamento dos trastes pode precisar de luthier

10. Contrabaixo Tagima Classic XB-21 4 Cordas Orange

O XB-21 de 4 cordas traz a estética moderna da série X para uma configuração simplificada. Sem circuitos ativos ou excesso de botões, ele foca em ser um instrumento plug-and-play com visual agressivo.

A cor laranja metálica o destaca imediatamente de qualquer outro baixo no palco.

Ideal para quem busca um visual moderno (sem a cara de Fender antigo) mas prefere a simplicidade e o timbre orgânico do sistema passivo. É uma excelente escolha para Rock Alternativo e Pop Punk.

A construção em madeira leve o torna um companheiro fácil para longas sessões de estudo ou ensaio.

Prós
  • Visual moderno e cor única
  • Simplicidade do circuito passivo
  • Leveza e conforto
  • Captadores soapbar com visual limpo
Contras
  • Falta a versatilidade da equalização ativa
  • Revenda pode ser mais difícil devido à cor exótica

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4, 5 ou 6 Cordas: O Impacto na Tocabilidade

A quantidade de cordas muda drasticamente como você encara o instrumento. O baixo de 4 cordas é o padrão da indústria, com braço mais fino e espaçamento maior entre as cordas, facilitando técnicas como Slap e Tapping.

É a melhor escolha para aprendizado e para 90% do repertório de Rock e Funk clássico.

O modelo de 5 cordas adiciona uma corda grave (Si ou B), essencial para Pop moderno, Sertanejo, Gospel e Metal. O braço fica mais largo, exigindo mais da mão esquerda. Já o baixo de 6 cordas é um território específico para quem quer solar e fazer acordes, adicionando uma corda aguda (Dó ou C).

O braço vira uma "prancha" larga, o que pode ser desconfortável para quem tem mãos pequenas ou busca apenas fazer a base simples da música.

Série Woodstock vs Millenium: Principais Diferenças

  • Série Woodstock: Foca na recriação de clássicos (Jazz Bass, Precision). Timbres passivos, visual vintage, braços com perfil mais "cheio". Ideal para puristas do timbre.
  • Linha Millenium: Foca em modernidade e performance. Quase sempre ativos, com corpos ergonômicos e braços mais rápidos. Ideal para quem precisa de versatilidade e som processado.
  • Memphis: Sub-marca de entrada. Construção simplificada e materiais mais baratos, focada exclusivamente no baixo custo para iniciantes.
  • Série Classic (TBM/XB): Instrumentos com identidade visual própria ou inspiração em modelos como Music Man, fugindo do padrão Fender.

Importância das Madeiras no Timbre do Baixo

A Tagima utiliza predominantemente o Poplar no corpo de seus instrumentos de entrada e intermediários. É uma madeira leve, com sonoridade equilibrada, embora falte um pouco de complexidade nos médios se comparada ao Alder ou Ash.

Para quem toca plugado e com pedais, a diferença é sutil.

No braço e escala, a marca varia entre Maple e Technical Wood (uma madeira composta escura). O Maple (madeira clara) tende a oferecer um ataque mais rápido e brilhante, ótimo para Slap.

O Technical Wood simula o Rosewood, oferecendo uma durabilidade superior contra mudanças de temperatura e umidade, algo crucial no clima tropical do Brasil, mantendo um som ligeiramente mais aveludado.

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