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Melhor Bike Para Dar Grau Barata: 7 Modelos Ideais

Alexandre de Almeida Albuquerque
Alexandre de Almeida Albuquerque
9 min. de leitura

Encontrar a bicicleta ideal para iniciar na arte do grau, ou wheeling, exige mais do que apenas escolher o modelo mais barato da vitrine. Você precisa de uma máquina que suporte impactos repetitivos, tenha o centro de gravidade correto e ofereça componentes que não te deixem na mão no meio da manobra.

Muitos iniciantes cometem o erro de comprar bicicletas de passeio frágeis, resultando em quadros trincados e eixos entortados na primeira semana de treino. O segredo está no equilíbrio entre um quadro reforçado de alumínio e uma configuração de peças que aguente o tranco.

Neste guia, focamos exclusivamente em modelos Aro 26 com geometria Freeride, que é o padrão ouro para quem quer dominar o asfalto. Analisamos opções como a lendária VikingX e as emergentes KOG, avaliando a resistência da solda, a geometria do quadro e a eficiência da transmissão para empinar.

Se o seu objetivo é mandar aquele RL perfeito sem destruir seu orçamento, as opções a seguir foram selecionadas pensando exatamente na sua evolução e segurança.

Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo

Geometria e Quadro: O Segredo do Grau Perfeito

A geometria do quadro é o fator determinante para facilitar ou dificultar a puxada da bike. Bicicletas voltadas para o grau, geralmente derivadas do estilo Freeride ou Dirt Jump, possuem o tubo superior (top tube) mais baixo e inclinado.

Isso permite que você tenha maior mobilidade de pernas e facilita jogar o peso do corpo para trás, movimento essencial para tirar a roda dianteira do chão com menos esforço físico.

Outro ponto crucial é o triângulo traseiro do quadro. Modelos como o VikingX Tuff possuem essa região reforçada e encurtada, o que torna a resposta da bicicleta muito mais rápida ao pedal.

Quando você pedala forte para subir a frente, a energia não se dissipa; ela vai direto para a roda. Além disso, o material predominante nessas categorias é o alumínio 6061, que oferece a rigidez necessária para suportar as aterrissagens bruscas que inevitavelmente acontecem durante o aprendizado.

Top 8 Bikes Resistentes e Baratas para Manobras

1. Bicicleta Elite Quadro Viking Tuff X25 Aro 26

Maior desempenho
RecomendadoAtualizado Hoje: 20/12/2025

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A VikingX Tuff X25 é, sem dúvida, a referência absoluta quando se fala em bike de entrada para manobras urbanas no Brasil. Este modelo específico se destaca pela robustez do seu quadro, que possui soldas reforçadas nas junções críticas, onde a maioria das bicicletas comuns falha.

Para o praticante de grau iniciante ou intermediário, isso significa tranquilidade para treinar exaustivamente sem medo de ouvir estalos no metal.

A configuração desta Elite vem preparada para o desgaste. O design do quadro facilita muito o controle da bicicleta quando ela está na vertical, oferecendo um ponto de equilíbrio (balance point) muito estável.

Se você busca uma base sólida que permitirá upgrades futuros, como a troca por freios hidráulicos melhores ou uma suspensão mais robusta, a VikingX é o investimento mais seguro a longo prazo, mantendo inclusive um excelente valor de revenda.

Prós
  • Quadro referência de mercado em resistência
  • Geometria perfeita para achar o ponto de equilíbrio
  • Excelente valor de revenda
  • Reforços estruturais no triângulo traseiro
Contras
  • Componentes originais (câmbio/freio) são básicos
  • Selim original pode ser desconfortável para uso prolongado

2. Colli Bike Aro 26 Guidão Downhill Freios a Disco

Nossa escolha
RecomendadoAtualizado Hoje: 20/12/2025

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A Colli entra na disputa focando no piloto que tem o orçamento extremamente apertado mas precisa de um visual agressivo e funcionalidade imediata. O destaque deste modelo é o guidão estilo Downhill, que já vem com uma elevação (rise) maior.

Para o grau, isso é excelente, pois deixa a frente da bicicleta mais alta naturalmente, exigindo menos força nos braços para iniciar a manobra.

Embora o quadro não tenha a mesma fama lendária da Viking, ele cumpre o papel para iniciantes leves e uso misto entre transporte e lazer. Os freios a disco mecânicos presentes são suficientes para paradas básicas, mas exigem regulagem constante para manter a precisão necessária no controle do grau.

É a escolha ideal para quem está apenas experimentando o esporte e não quer comprometer um valor alto logo de cara.

Prós
  • Preço muito acessível para a categoria
  • Guidão elevado facilita a puxada inicial
  • Estética agressiva inspirada no Downhill
Contras
  • Quadro menos resistente a impactos severos que o Viking
  • Freios mecânicos perdem precisão com aquecimento
  • Suspensão dianteira tem curso limitado

3. Bicicleta KOG 1x7 Freeride Suspensão 80mm Preto

Custo-benefício
RecomendadoAtualizado Hoje: 20/12/2025

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As bicicletas KOG surgiram como uma alternativa direta para preencher a lacuna de custo-benefício no mercado Freeride. Este modelo específico brilha pela sua configuração de transmissão 1x7 (uma coroa na frente e sete marchas atrás).

Para quem dá grau, essa simplicidade é uma vantagem técnica enorme: elimina o câmbio dianteiro, reduzindo o peso e, principalmente, diminuindo drasticamente a chance da corrente cair quando a bicicleta bate no chão com força.

A suspensão de 80mm oferece um curso honesto para absorver as irregularidades do asfalto e o impacto do retorno da roda dianteira ao solo. Não é uma suspensão para trilhas pesadas, mas para o ambiente urbano e pistas de skate, ela trabalha bem para poupar seus pulsos.

A estética 'all black' deste modelo também agrada quem prefere um visual mais discreto e furtivo nas ruas.

Prós
  • Sistema 1x7 evita queda de corrente
  • Menor peso e manutenção simplificada
  • Suspensão adequada para impactos urbanos
Contras
  • Menos versátil para subidas íngremes (falta marcha leve)
  • Pedais de nylon originais podem ser escorregadios

4. Bike Aro 26 KOG Full Suspension Estilo Freeride

Bom e barato
RecomendadoAtualizado Hoje: 20/12/2025

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Este modelo da KOG apresenta uma proposta de quadro com suspensão traseira (Full Suspension) voltada para o visual Freeride. É importante alinhar as expectativas aqui: para a prática técnica do grau, um quadro rígido (hardtail) costuma ser superior pois não 'rouba' a energia da pedalada.

No entanto, para quem busca conforto extremo ao andar sentado ou quer uma bicicleta que chame muita atenção pelo porte robusto, esta é a opção.

O sistema de amortecimento traseiro ajuda a engolir buracos maiores, tornando-a uma bike divertida para descer escadarias ou passar por terrenos muito acidentados sem sofrer tanto.

Se o seu foco é puramente empinar longas distâncias, o 'bobbing' (balanço) da suspensão traseira pode dificultar o equilíbrio fino, mas para um uso recreativo e manobras de impacto, ela oferece uma diversão diferenciada.

Prós
  • Visual imponente de moto ou bike profissional
  • Maior conforto em terrenos esburacados
  • Absorção de impacto superior em saltos
Contras
  • Mais pesada que os modelos rígidos
  • Dissipa energia da pedalada dificultando a subida da frente
  • Manutenção mais complexa devido aos pivôs do quadro

5. Bicicleta KOG 1x7 Freeride Rosa Chiclete

A cultura do grau também é sobre estilo e personalidade, e esta versão Rosa Chiclete da KOG entrega isso de sobra. Tecnicamente, ela mantém a excelente plataforma da linha KOG Freeride: quadro de alumínio reforçado com geometria baixa (slooping acentuado).

Isso significa que pessoas de menor estatura ou que preferem uma bike mais compacta para manobrar vão se sentir muito confortáveis no cockpit desta máquina.

A escolha da cor vibrante não é apenas estética; é um fator de segurança no trânsito urbano, tornando o ciclista muito mais visível para os motoristas. O conjunto de rodas Aro 26 com aros de parede dupla (Vzan ou similar, comuns nessas montagens) garante que as rodas não empenem facilmente nas aterrissagens laterais, um erro comum de quem está aprendendo a controlar o freio traseiro no ar.

Prós
  • Alta visibilidade e estilo único
  • Geometria compacta facilita o controle
  • Aros de parede dupla resistentes a empenos
Contras
  • Pintura vibrante pode evidenciar mais os arranhões
  • Manoplas originais podem gastar rápido

6. Bicicleta KOG 1x7 Freeride Branco

A versão branca da KOG Freeride é a tela em branco perfeita para customização, algo muito valorizado na comunidade do grau. Muitos pilotos gostam de aplicar adesivos, trocar cores de raios e personalizar os componentes, e a base branca neutra facilita essa harmonização.

Além do visual, a montagem segue o padrão 1x7 com câmbio traseiro indexado, o que proporciona trocas de marcha secas e precisas, essenciais para quando você precisa de tração imediata.

O sistema de freios a disco mecânico presente neste modelo utiliza discos de 160mm. Para iniciantes, é recomendável manter os discos e pastilhas sempre limpos e regulados. Embora não tenham a mordida instantânea de um hidráulico, com a manutenção correta eles oferecem trava suficiente para segurar a bike no ponto de equilíbrio e evitar que ela vire para trás, a famosa 'virada no grau'.

Prós
  • Estética limpa ideal para customização
  • Câmbio traseiro indexado preciso
  • Boa relação custo-benefício para projetos
Contras
  • Cor branca exige limpeza frequente
  • Freios exigem ajuste fino constante

7. Bicicleta KOG 1x7 Freeride Preto e Laranja

Esta variação Preto e Laranja da KOG traz um visual esportivo e dinâmico. A combinação de cores remete a marcas de alta performance e competição. Sob o capô, a bike oferece a mesma confiabilidade da estrutura de alumínio 6061.

O destaque aqui vai para a ergonomia: a mesa (avanço) curta combinada com o guidão largo oferece uma alavanca excelente. Isso significa que você precisa fazer menos força no braço para corrigir a direção da bike enquanto está empinando.

A transmissão de 7 velocidades é robusta o suficiente para uso urbano. A ausência do câmbio dianteiro (sistema 1x) também libera espaço no guidão esquerdo, permitindo que o piloto foque apenas no freio traseiro, que é o comando mais importante no wheeling.

É uma bicicleta que chega pronta para a diversão, exigindo poucos ajustes iniciais para sair rodando.

Prós
  • Cockpit ergonômico com mesa curta
  • Visual esportivo de alta gama
  • Guidão limpo sem passador esquerdo
Contras
  • Pneus originais podem ter desgaste rápido no asfalto abrasivo
  • Cana do selim pode ser curta para pessoas muito altas

8. Bicicleta Elite Viking Tuff X25 (Outra Variação)

Revisitando a plataforma VikingX Tuff X25 em outra variação de cor e montagem, reforçamos por que este quadro é onipresente nos encontros de grau. A geometria 'X-25' foi desenhada especificamente para suportar torção lateral.

Quando você joga a bike de lado ou aterrissa torto, o quadro distribui a força de forma eficiente, evitando fissuras perto do movimento central.

Esta opção é ideal para quem prefere montar um projeto 'sleeper' ou com cores diferentes das tradicionais. A qualidade da pintura e do acabamento da VikingX geralmente está um degrau acima das concorrentes de entrada.

Mesmo sendo uma bike voltada para ser 'espancada' nas manobras, ela mantém a integridade estrutural por anos, sendo comum ver quadros VikingX com mais de 5 anos de uso intenso ainda rodando perfeitamente.

Prós
  • Durabilidade comprovada historicamente
  • Resistência superior à torção lateral
  • Melhor base para upgrades futuros
Contras
  • Preço ligeiramente superior às marcas genéricas
  • Muito visada, exige cuidado com segurança

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VikingX ou KOG: Qual Aguenta Mais Impacto?

A dúvida entre VikingX e KOG é a mais comum entre os iniciantes. A VikingX construiu uma reputação sólida ao longo de mais de uma década; seus quadros são testados e aprovados pela comunidade do grau em todo o Brasil.

A liga de alumínio e o processo de soldagem da Viking são conhecidos por aguentarem abusos extremos, inclusive saltos e escadarias. Se você tem o orçamento, a VikingX é a escolha 'blindada'.

A KOG, por outro lado, oferece um custo-benefício agressivo. Muitas vezes, as fábricas que produzem esses quadros utilizam moldes e tecnologias muito similares aos das grandes marcas.

Para manobras de solo (grau, rl, zerinho), a KOG aguenta perfeitamente o tranco e sobra dinheiro para investir em um freio hidráulico, por exemplo. A diferença de resistência só se torna crítica se você pretende migrar para saltos muito altos (Dirt Jump pesado), onde a VikingX leva vantagem.

Transmissão 1x7 vs 21v: O Que é Melhor para Grau?

No mundo do grau, menos é mais. As transmissões tradicionais de 21 ou 24 marchas (3 coroas na frente) são problemáticas para manobras de impacto. A corrente tende a balançar muito, cair e fazer barulho, além de o câmbio dianteiro ser uma peça a mais para quebrar.

Além disso, a complexidade de cruzar marchas pode atrapalhar no momento crucial de uma puxada.

A configuração 1x7 (Single na frente, 7 marchas atrás) ou simplesmente 'Single Speed' é a preferida dos pilotos experientes. Com apenas uma coroa e um guia de corrente (ou câmbio traseiro tencionado), a corrente fica esticada e segura.

Isso garante que, quando você der a pedalada forte para subir a bike, a tração será instantânea. Se a bike vier com 21v, muitos pilotos acabam removendo o câmbio dianteiro e as coroas extras logo na primeira semana.

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