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Melhor cd para gravar jogos de ps1: 5 Gravadores

Alexandre de Almeida Albuquerque
Alexandre de Almeida Albuquerque
8 min. de leitura

Se você busca reviver os clássicos do primeiro PlayStation, sabe que o console é notoriamente exigente com a qualidade das mídias. Muitos culpam a marca do CD-R quando o jogo trava nas cinemáticas ou a música pula, mas o verdadeiro culpado frequentemente é o gravador utilizado.

A precisão do laser e a estabilidade da gravação são os fatores determinantes para que o canhão de leitura envelhecido do PS1 consiga processar os dados sem esforço.

Não adianta comprar a mídia mais cara do mercado se o seu hardware de gravação introduz altos níveis de 'jitter' (tremulação no sinal) ou erros de bloco. Este guia foca na ferramenta principal: a unidade óptica.

Selecionamos cinco opções, entre internas e externas, capazes de lidar com a tarefa delicada de criar backups funcionais para consoles retrô, garantindo compatibilidade máxima e longevidade para o seu leitor.

Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo

Velocidade e Conexão: Critérios para Gravar PS1

A gravação de jogos para consoles antigos opera sob uma lógica inversa à da computação moderna. Enquanto hoje buscamos velocidade máxima de transferência, o PlayStation 1 exige calma.

O console foi projetado para ler dados a uma velocidade de 2x (300 KB/s). Gravações feitas em velocidades extremas (como 48x ou 52x) criam 'pits' (cavidades no disco) menos definidos, dificultando o trabalho do laser do console e causando desgaste prematuro.

A estabilidade da conexão entre o gravador e o computador é vital para evitar o esvaziamento do buffer. Drives conectados via interfaces instáveis podem causar micro-interrupções na gravação.

Embora softwares modernos tenham proteção contra 'buffer underrun', qualquer instabilidade pode resultar em uma gravação com qualidade de sinal inferior, ilegível para um PS1. A escolha entre USB 3.

0 e SATA impacta diretamente essa consistência no fluxo de dados.

Análise: 5 Drives para Gravar Jogos de PS1

1. Kit 2 Gravadores Internos SATA para Desktop

Maior desempenho
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Kit 2 Gravadores e Leitores DVD/CD SATA para PC Desktop – Ideal para T...

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Para os entusiastas que possuem um desktop dedicado, a conexão direta via SATA oferece a menor latência possível e a maior estabilidade energética. Este kit com duas unidades internas é a escolha ideal para quem realiza arquivamento em massa ou precisa de redundância.

Drives internos de tamanho padrão (5.25 polegadas) possuem mecanismos de amortecimento de vibração superiores aos modelos slim portáteis, o que resulta em trilhas gravadas com maior precisão física no disco.

A robustez mecânica destes drives permite manter velocidades de gravação baixas e constantes sem flutuações de RPM que afetam a qualidade final do CD. Eles são compatíveis com a maioria dos gabinetes torre e operam silenciosamente.

Para gravação de jogos de PS1, onde a integridade dos dados de áudio e vídeo é crítica para evitar 'stuttering', a estabilidade de um drive interno alimentado diretamente pela fonte do PC é insuperável.

Prós
  • Conexão SATA oferece estabilidade superior de dados
  • Menor vibração física durante a gravação
  • Alimentação direta pela fonte do PC elimina falhas de energia
Contras
  • Requer instalação técnica dentro de um gabinete desktop
  • Não possui portabilidade alguma
  • Necessário verificar se o gabinete possui baias de 5.25"

2. Unidade Externa USB-C Portátil para Mac e PC

Nossa escolha
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Unidade de DVD externa, portátil tipo-C USB 3.0 DVD CD Drive Player DV...

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Usuários de MacBooks e ultrabooks modernos enfrentam a falta de portas USB-A tradicionais. Este modelo resolve esse problema com uma interface USB-C nativa, eliminando a necessidade de adaptadores que podem introduzir ruído na comunicação de dados.

Ele é ideal para quem precisa gravar a ISO de um jogo rapidamente sem montar uma estação de trabalho complexa. A compatibilidade plug-and-play com macOS e Windows torna o processo de gravação acessível para qualquer nível de usuário.

O design compacto facilita o transporte, mas exige que o usuário o utilize em uma superfície plana e estável. Gravações em movimento não são recomendadas para mídias de PS1. O drive suporta os protocolos de correção de erro necessários para que softwares como o ImgBurn (via BootCamp ou máquinas virtuais no Mac) realizem a verificação pós-gravação, garantindo que o disco esteja bit-perfect em relação ao arquivo original.

Prós
  • Conexão USB-C nativa ideal para laptops modernos
  • Design fino e altamente portátil
  • Compatibilidade imediata com múltiplos sistemas operacionais
Contras
  • Cabo curto pode dificultar o posicionamento
  • Mecanismo slim é mais sensível a vibrações externas
  • Preço ligeiramente superior devido à interface USB-C

3. ROOFULL Hub 8 em 1 com Leitor de Cartão

Custo-benefício
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ROOFULL Unidade externa de CD DVD 8 em 1 USB 3.0 Slim CD/DVD Player co...

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A gestão de arquivos de jogos retrô muitas vezes envolve transferir ISOs de discos rígidos externos ou cartões SD antes da gravação. O modelo da ROOFULL atua como uma central de mídia completa, integrando portas USB extras e leitores de cartão SD diretamente no corpo do gravador.

Isso simplifica o fluxo de trabalho, permitindo conectar o HD externo com as ROMs diretamente no drive, reduzindo a confusão de cabos na mesa.

Apesar de ser um hub multifuncional, a qualidade de gravação da unidade óptica não foi sacrificada. Ele mantém taxas de transferência consistentes através da interface USB 3.0. Para colecionadores que organizam suas bibliotecas digitais em diversos dispositivos de armazenamento, esta unidade centraliza o processo de backup físico, economizando tempo e portas no computador principal.

Prós
  • Funciona como Hub USB expandindo a conectividade
  • Leitores de cartão SD/TF integrados para acesso rápido a arquivos
  • Estojo de transporte incluído para proteção
Contras
  • Requer porta USB com boa amperagem para alimentar tudo simultaneamente
  • Maior volume físico comparado a drives slim simples
  • O cabo USB integrado não é removível

4. Gravador Ultrafino USB 3.0 com Hub Integrado

Bom e barato
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Unidade de CD de DVD externa, gravador de CD ultrafino USB 3,0 com 4 p...

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Se o espaço na sua mesa é limitado, este modelo ultrafino oferece um equilíbrio interessante entre funcionalidade e design. Ele também incorpora portas USB adicionais, mas mantém um perfil muito mais baixo que o modelo anterior.

É a opção recomendada para usuários de laptops que precisam conectar um mouse e um pendrive simultaneamente durante o processo de configuração do software de gravação.

A tecnologia USB 3.0 garante que a largura de banda seja suficiente para a gravação do CD e o uso dos periféricos conectados ao hub sem gargalos. A unidade é silenciosa e possui pés de borracha que ajudam na estabilidade, um detalhe pequeno mas crucial para evitar erros de trilha em gravações de áudio CD-DA, formato comum em jogos de PS1 com trilhas sonoras complexas.

Prós
  • Perfil extremamente fino e elegante
  • Portas USB extras sem aumentar drasticamente o tamanho
  • Operação silenciosa adequada para ambientes de trabalho
Contras
  • Construção em plástico pode parecer frágil
  • Botão de ejeção pode ser difícil de acionar no escuro
  • Cabo USB poderia ser mais longo para desktops

5. Drive Externo Versátil com Slots SD e TF

Este gravador se destaca pela versatilidade extrema e pelo design texturizado que evita marcas de dedo e arranhões superficiais. Assim como o modelo ROOFULL, ele integra slots para cartões de memória, o que é particularmente útil para quem usa emuladores em dispositivos portáteis (como Raspberry Pi ou consoles Anbernic) e deseja fazer backup desses jogos em mídia física (CD) para uso no console original.

A compatibilidade é ampla, funcionando desde versões antigas do Windows até as atualizações mais recentes do Linux e macOS. Durante os testes de gravação de imagens BIN/CUE, o drive demonstrou boa capacidade de manter o buffer cheio, mesmo ao ler os arquivos fonte a partir de um cartão SD inserido no próprio drive.

É uma solução 'tudo em um' robusta para o arquivista digital.

Prós
  • Textura externa resistente a riscos
  • Suporte nativo a leitura de cartões SD e MicroSD
  • Cabo de dados duplo (USB-A e USB-C) embutido
Contras
  • Velocidade de leitura dos cartões SD é limitada ao barramento USB 2.0 interno
  • Gaveta do disco parece um pouco solta quando aberta
  • Não acompanha software de gravação dedicado

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USB 3.0 ou SATA: Qual a Melhor Conexão?

A escolha da interface define a confiabilidade do seu fluxo de trabalho. A conexão SATA (Serial ATA) é o padrão ouro para gravações críticas. Ela conecta o drive diretamente à placa-mãe, sem camadas de tradução de protocolo, resultando em latência mínima e comunicação direta com o processador.

Se o seu objetivo é produzir a cópia mais fiel possível e você tem um desktop, SATA é o caminho.

O USB 3.0, por outro lado, prioriza a conveniência. A velocidade teórica do USB 3.0 é muito superior ao necessário para gravar um CD (que exige apenas cerca de 1.5 MB/s em 10x), mas a vantagem real está na alimentação elétrica.

Portas USB 3.0 fornecem mais energia que as 2.0, reduzindo o risco de o drive falhar por falta de corrente no meio de uma gravação, o que transformaria seu CD em um porta-copos inútil.

Para drives externos, USB 3.0 é um requisito obrigatório.

Como a Velocidade Afeta a Leitura no Console

Existe um mito persistente de que jogos de PS1 devem ser gravados obrigatoriamente em 1x ou 2x. A realidade técnica é que gravadores modernos não suportam fisicamente velocidades tão baixas; o firmware deles é otimizado para 16x ou mais.

Forçar um drive moderno a gravar em 1x pode, ironicamente, gerar mais erros do que gravar na velocidade mínima certificada do drive (geralmente 10x ou 16x).

O segredo não é a velocidade mais lenta absoluta, mas a velocidade mais lenta *estável* que sua combinação de Drive e Mídia suporta. Uma gravação limpa a 16x é infinitamente melhor para o laser do PS1 do que uma gravação forçada a 4x cheia de jitter.

O objetivo é criar contraste ótico claro entre os 0s e 1s no disco. Drives de alta qualidade conseguem manter esse contraste mesmo em velocidades moderadas, garantindo que o jogo carregue rapidamente e não force o mecanismo de foco do console.

Software e Mídia: O Combo para a Gravação Ideal

Ter o melhor gravador é apenas parte da equação. O software utilizado deve permitir controle total sobre o processo. O ImgBurn (para Windows) continua sendo a referência absoluta, permitindo ajustes de 'booktype' e verificação de integridade.

Para usuários de Mac, o Burn é uma alternativa sólida. Evite softwares de 'arrastar e soltar' do Windows Explorer, pois eles não tratam adequadamente a estrutura de arquivos necessária para o boot do PS1.

Quanto à mídia, a qualidade física do disco é inegociável. Mídias com fundo azul escuro ou verde (utilizando corante Azo ou Cianina) tendem a oferecer melhor refletividade para leitores antigos do que mídias de corante claro baratas.

A combinação de um gravador estável (como os listados acima), software configurado corretamente e mídia de qualidade (como Verbatim DataLifePlus ou JVC Taiyo Yuden) resultará em um backup indistinguível do original em termos de performance.

Perguntas Frequentes (FAQ)

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