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Melhores guitarras para iniciantes metal: Top 6

Alexandre de Almeida Albuquerque
Alexandre de Almeida Albuquerque
9 min. de leitura

Escolher a primeira guitarra para tocar Heavy Metal exige atenção a detalhes que a maioria dos iniciantes ignora. Não basta ter um visual agressivo; a física do instrumento precisa colaborar com o estilo.

Para riffs pesados e solos rápidos, você precisa de estabilidade de afinação e, principalmente, de captadores capazes de lidar com alta distorção sem transformar o som em uma massa de ruído incontrolável.

Humbucker vs Single Coil: O Que o Metal Exige?

A batalha entre captadores Humbucker (duplos) e Single Coil (simples) define o seu timbre no metal. Single Coils, comuns em Stratocasters clássicas, possuem um som estalado e brilhante, mas sofrem com um zumbido natural (hum) que se torna insuportável ao adicionar pedais de alto ganho ou distorção pesada.

Eles funcionam para o Heavy Metal clássico dos anos 70, como Iron Maiden ou Judas Priest, mas exigem controle de ruído.

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Por outro lado, o Humbucker é a alma do metal moderno. Sua construção de bobina dupla cancela o ruído de fundo e entrega um som mais encorpado, grave e agressivo. Para estilos como Thrash, Death Metal ou Metalcore, um captador Humbucker na posição da ponte é praticamente obrigatório.

Se você busca aquele som de "palm mute" percussivo e pesado, priorize guitarras com pelo menos um Humbucker (configuração HSS ou HH).

Análise: As 8 Melhores Guitarras para Iniciantes Metal

1. Guitarra Tagima TG 510 BK (Configuração HSS)

Maior desempenho
RecomendadoAtualizado Hoje: 20/12/2025

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A Tagima TG 510 se destaca imediatamente como a melhor opção de entrada para quem foca em metal, devido à sua configuração de captadores HSS (Humbucker, Single, Single). O humbucker na ponte oferece a saída de sinal necessária para empurrar distorções pesadas sem o ruído excessivo que atrapalha iniciantes.

É uma guitarra projetada para ser versátil: você consegue limpar o som usando os singles do braço e do meio, mas ao acionar a chave para a ponte, ela entrega o peso necessário para riffs de Metallica ou Megadeth.

Esta guitarra é ideal para o estudante que precisa de um braço confortável e moderno. O acabamento preto (BK) confere um visual sóbrio e agressivo, alinhado com a estética do gênero.

A ponte tremolo permite as primeiras experiências com alavancadas, embora o uso excessivo possa desafinar o instrumento, algo comum nessa faixa de preço. Para quem busca custo-benefício e a física correta para o metal, a TG 510 é o ponto de partida mais lógico.

Prós
  • Captador Humbucker na ponte ideal para distorção
  • Versatilidade sonora (HSS)
  • Braço confortável para aprendizado
  • Custo-benefício superior para metal
Contras
  • Tarraxas podem exigir upgrades futuros para afinações baixas
  • Ponte tremolo perde afinação com uso intenso

2. Guitarra Tagima TG 510 WH (Versatilidade HSS)

Nossa escolha
RecomendadoAtualizado Hoje: 20/12/2025

Guitarra elétrica Tagima - TG 510 WH...

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A versão White (WH) da TG 510 mantém todas as características técnicas que fazem deste modelo um sucesso, mas com um apelo visual distinto. Muitos guitarristas de metal progressivo e djent têm optado por instrumentos brancos para um visual mais limpo e moderno no palco.

Assim como sua irmã na cor preta, a presença do humbucker cerâmico na ponte é o grande trunfo aqui, garantindo que seus power chords soem definidos e não magros.

Este modelo é perfeito para quem quer fugir do clichê "gótico" sem perder a potência sonora. A construção do corpo em Basswood oferece um equilíbrio tonal interessante, com médios bem pronunciados que ajudam a guitarra a cortar a mixagem em uma banda.

O braço em Maple com escala técnica facilita a execução de escalas rápidas, essencial para quem pretende treinar solos de velocidade no futuro.

Prós
  • Estética moderna e limpa
  • Configuração HSS elimina ruído em alto ganho
  • Corpo em Basswood leve e ressonante
Contras
  • Acabamento branco pode amarelar com o tempo se exposto ao sol
  • Nut de plástico simples pode prender as cordas em bends

3. Kit Guitarra Tagima Sixmart LP (Estilo Les Paul)

Custo-benefício
RecomendadoAtualizado Hoje: 20/12/2025

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O Kit Tagima Sixmart revoluciona o mercado de iniciantes ao integrar efeitos diretamente na guitarra. Este modelo estilo Les Paul não apenas oferece o visual icônico de lendas como Slash e Zakk Wylde, mas também resolve o problema da falta de amplificador: ela possui saída para fones de ouvido e efeitos de distorção (drive) embutidos.

Para um iniciante no metal que mora em apartamento e não pode fazer barulho, essa funcionalidade é um diferencial gigantesco.

Sonoramente, o formato Les Paul com dois humbuckers entrega naturalmente mais sustain e um som mais gordo do que as Stratocasters. A escala é levemente mais curta, o que deixa as cordas mais macias para bends e vibratos.

Se o seu foco é um som pesado, denso e com muita sustentação para solos melódicos, esta guitarra é a escolha certa, eliminando a necessidade imediata de comprar pedais externos.

Prós
  • Efeitos de Delay e Distortion integrados
  • Saída para fone de ouvido (prática silenciosa)
  • Formato Les Paul oferece som encorpado e sustain
  • Dois Humbuckers potentes
Contras
  • Dependência de bateria para os efeitos integrados
  • Acesso às casas mais agudas é mais difícil que na Strato

4. Fender Squier Debut Stratocaster Vermelho Dakota

Bom e barato
RecomendadoAtualizado Hoje: 20/12/2025

Fender Squier Debut Series Stratocaster guitarra elétrica, guitarra pa...

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A Squier Debut é a porta de entrada para o universo Fender, trazendo um controle de qualidade e acabamento superiores à média do mercado de entrada. No entanto, para o metaleiro iniciante, é preciso cautela: este modelo possui configuração SSS (três single coils).

Isso significa que, embora o braço seja extremamente confortável (perfil "C") e a construção sólida, você enfrentará ruído de 60Hz ao usar distorções de alto ganho.

Esta guitarra é ideal para fãs de Heavy Metal clássico e Hard Rock (Iron Maiden, Deep Purple) onde a clareza das notas é mais importante que o peso bruto. Se você planeja tocar Metalcore moderno, precisará de um pedal de "Noise Gate" ou considerar a troca futura do captador da ponte por um mini-humbucker.

A tocabilidade é excelente, facilitando o aprendizado da mecânica, mas o timbre exige ajustes para o metal extremo.

Prós
  • Construção e acabamento padrão Fender
  • Braço perfil 'C' muito confortável e rápido
  • Corpo leve e ergonômico
Contras
  • Captadores Single Coil geram ruído com muita distorção
  • Som muito magro para metal moderno sem pedais específicos

5. Fender Squier Debut Stratocaster Sunburst

Seguindo a linha da Debut Series, o modelo Sunburst apela para o tradicionalismo. A análise técnica é similar à versão vermelha: excelente tocabilidade, trastes bem acabados que não machucam a mão e uma estabilidade de braço notável para a faixa de preço.

O corpo em choupo (poplar) é leve, permitindo longas sessões de estudo em pé sem cansar as costas, algo crucial para quem está desenvolvendo postura de palco.

Para o iniciante no metal, esta guitarra serve como uma excelente base para modificações (plataforma de mod). Muitos guitarristas compram Squier pela qualidade da madeira e do braço, e posteriormente instalam captadores de alta saída (Hot Rails) na ponte.

Se você gosta da ideia de customizar seu instrumento ao longo do tempo, a Squier Sunburst é a tela em branco perfeita com uma estrutura confiável.

Prós
  • Excelente base para upgrades futuros
  • Estabilidade de afinação superior a marcas genéricas
  • Visual clássico atemporal
Contras
  • Configuração SSS nativa é fraca para Death/Thrash Metal
  • Ponte trêmolo vintage pode desafinar com alavancadas agressivas

6. Guitarra Tagima TG-530 Woodstock Series Sunburst

A Tagima TG-530 da série Woodstock é uma homenagem às Stratocasters vintage. Ela tem um apelo visual incrível com verniz envelhecido no braço, mas, tecnicamente, é a menos indicada desta lista para Metal Moderno "out of the box".

Seus captadores cerâmicos são focados em brilho e estalo, perfeitos para Funk ou Blues, mas tendem a soar excessivamente agudos e estridentes quando submetidos a pedais de distorção pesada.

No entanto, para quem curte o estilo de Yngwie Malmsteen ou o Neo-Classical Metal, essa guitarra pode funcionar bem devido ao braço rápido. Se você optar por ela, saiba que o foco será na destreza e na clareza das notas, e não no peso dos riffs.

É uma guitarra honesta e robusta, mas que exigirá um amplificador com boa equalização de graves para compensar a natureza brilhante dos seus captadores.

Prós
  • Visual vintage muito atraente
  • Braço com acabamento em verniz brilhante (confortável)
  • Boa definição de notas para solos
Contras
  • Captadores muito agudos e ruidosos para metal pesado
  • Trastes vintage podem dificultar bends extremos

7. Fender Squier Debut Telecaster Preto

Muitos se enganam pensando que Telecasters são apenas para Country. No metal, guitarristas como Jim Root (Slipknot) e John 5 provam o contrário. A Squier Debut Telecaster oferece algo que as Stratocasters não têm: uma ponte fixa.

Isso resulta em uma estabilidade de afinação muito superior, permitindo que o iniciante mude para afinações mais baixas (como Drop D) sem desregular todo o instrumento imediatamente.

O som do captador da ponte da Telecaster é cortante e agressivo. Com distorção, ele gera um "mid-range" (frequência média) que atravessa a parede sonora. É uma escolha excelente para quem gosta de Punk-Metal, Industrial ou Metal Alternativo.

Embora sejam Single Coils, a simplicidade da eletrônica da Telecaster muitas vezes lida melhor com o ganho do que uma Strato barata. É uma guitarra de "trabalho", robusta e direta ao ponto.

Prós
  • Ponte fixa garante maior estabilidade de afinação
  • Ataque sonoro agressivo e definido
  • Simplicidade de uso e manutenção
Contras
  • Falta de contornos no corpo pode ser desconfortável (costela)
  • Ainda possui ruído de single coil (hum)

8. Guitarra Tagima Memphis MG-30 OWH

A Memphis MG-30 é a linha mais econômica da Tagima, voltada para quem tem o orçamento extremamente apertado. Para o metal, ela é um ponto de partida funcional, mas limitado. Geralmente equipada com três singles cerâmicos simples, ela servirá para aprender a mecânica dos riffs, digitação e acordes.

Não espere um timbre de estúdio profissional, mas sim uma ferramenta de aprendizado.

Esta guitarra é recomendada para o estudante que ainda não tem certeza se vai levar o hobby a sério e não quer investir muito. Ela cumpre o papel de ensinar a tocar. Para tocar metal com ela, você dependerá quase inteiramente do seu pedal de distorção ou amplificador para moldar o som, já que a saída dos captadores é baixa.

Um setup (regulagem) em um luthier é quase obrigatório assim que ela sai da caixa para garantir que as cordas não fiquem altas demais.

Prós
  • Preço extremamente acessível
  • Leve e fácil de transportar
  • Boa para aprender a mecânica básica
Contras
  • Captadores fracos para metal
  • Ferragens (tarraxas e ponte) de baixa durabilidade
  • Acabamento dos trastes pode ser áspero

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Tagima ou Squier: Qual Aguenta Mais Distorção?

A resposta direta para quem busca tocar metal é: depende da configuração dos captadores. Neste comparativo de modelos de entrada, a **Tagima leva vantagem no som pesado** com os modelos TG-510 e Sixmart, pois eles já vêm de fábrica com Humbuckers.

Isso permite ligar a guitarra em um pedal de distorção e obter um som cheio imediatamente.

A **Squier ganha em construção e acabamento**. O braço e a madeira da Squier Debut são superiores e a guitarra "sente" melhor na mão. Porém, como a maioria dos modelos de entrada da Squier vem com Single Coils (SSS), elas aguentam menos distorção antes de começarem a chiar.

Se você quer o melhor som de metal *agora*, vá de Tagima HSS. Se você quer a melhor *guitarra* para evoluir e talvez trocar os captadores depois, a Squier é um investimento melhor a longo prazo.

Acessórios Essenciais para Tocar Heavy Metal

  • Pedal de Distorção High Gain: O som do metal vem daqui. Procure por pedais que emulem amplificadores valvulados.
  • Noise Gate: Essencial se você usar guitarras com Single Coil, para cortar o chiado quando não estiver tocando.
  • Palhetas Rígidas (Heavy): Use palhetas acima de 1.0mm ou modelos Jazz III para ter precisão e ataque no palhetado rápido.
  • Encordoamento 0.10 ou 0.11: Cordas finas (0.09) ficam "moles" demais quando você baixa a afinação para Drop D, perdendo o peso do som.

Como Regular a Guitarra para Afinações Baixas

O Metal frequentemente utiliza afinações mais graves que o padrão (Drop D, Drop C). Ao baixar a afinação, a tensão das cordas diminui. Isso pode fazer com que as cordas batam nos trastes (trastejamento), matando o som.

Para evitar isso, você deve usar cordas mais grossas (Híbridas 0.10 ou 0.11) para compensar a falta de tensão.

Além disso, a mudança de tensão exige um ajuste no tensor do braço e na altura da ponte. Se você é iniciante, a recomendação crítica é levar a um luthier para a primeira regulagem em afinação baixa.

Tentar ajustar o tensor sem conhecimento pode danificar permanentemente o braço da sua guitarra. Uma guitarra bem regulada facilita a execução de riffs rápidos e diminui a força necessária na mão esquerda.

Perguntas Frequentes

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