Melhores para Comprar

Melhores Marcas de Contrabaixo: Modelos Para Iniciar

Alexandre de Almeida Albuquerque
Alexandre de Almeida Albuquerque
11 min. de leitura

Escolher um contrabaixo exige atenção aos detalhes técnicos que definem o timbre e a tocabilidade. O mercado brasileiro oferece ótimas opções de entrada e nível intermediário, com destaque para marcas como Tagima, Seven, Waldman e Strinberg.

Este guia analisa os modelos mais relevantes dessas fabricantes, focando na construção, captação e no perfil do músico que melhor se adapta a cada instrumento. Você encontrará comparações diretas entre sistemas ativos e passivos, além de diferenciações cruciais entre os designs Jazz Bass e Precision Bass.

Como Escolher: Captação Ativa ou Passiva?

A principal decisão técnica antes da compra envolve o sistema elétrico do instrumento. Contrabaixos passivos não utilizam bateria e oferecem um som mais orgânico e dinâmico. Eles são a preferência de puristas e músicos que tocam rock clássico, blues ou jazz, pois entregam um timbre que responde fielmente à intensidade da pegada na corda.

A saída de sinal é mais baixa, exigindo mais do amplificador, mas o resultado é um som 'quente' e tradicional.

Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo

Contrabaixos ativos possuem um pré-amplificador interno alimentado por bateria (geralmente 9V). Esse sistema comprime levemente o sinal e permite equalização direta no instrumento (graves, médios e agudos).

Se você toca slap, pop, gospel ou metal, a captação ativa é superior por oferecer mais ataque, brilho e uma saída de sinal potente que 'corta' a mixagem da banda com facilidade. A desvantagem é a dependência da bateria; se ela acabar, o som para.

Ranking: Os 10 Melhores Modelos Avaliados

1. Tagima Woodstock TW73 Vintage White

Maior desempenho
RecomendadoAtualizado Hoje: 20/12/2025

Contrabaixo Elétrico Branco Vintage TW73 Tagima...

Confira os detalhes completos e o preço atual diretamente na Amazon.

O Tagima TW73 da linha Woodstock é a referência nacional para quem busca o design e a sonoridade clássica do Jazz Bass sem gastar o valor de um instrumento importado de luxo. Construído com corpo em Poplar e braço em Maple, este modelo se destaca pelo timbre estalado e rico em médios, característico dos captadores Single Coil JJ.

A cor Vintage White com escudo Mint Green confere uma estética retrô muito valorizada.

Este baixo é ideal para músicos intermediários que precisam de versatilidade. O braço possui uma pegada confortável, permitindo execução rápida de escalas. Por ser passivo, ele responde muito bem a pedais de drive e fuzz.

É a escolha certa se você toca em bares ou igrejas e precisa de um instrumento que transite bem entre o pop, o rock e a MPB, servindo também como uma excelente plataforma para upgrades futuros de hardware.

Prós
  • Timbre clássico de Jazz Bass fiel ao modelo original
  • Acabamento Vintage White com verniz de boa qualidade
  • Ótima relação custo-benefício para upgrades
Contras
  • Captadores originais podem apresentar ruído de 60hz (comum em single coils)
  • Necessita de regulagem inicial de tensores e oitavas

2. Seven Jazz Bass Canhoto SJB-47

Nossa escolha
RecomendadoAtualizado Hoje: 20/12/2025

Contrabaixo Jazz Bass Seven Canhoto Sjb-47 LH NT 4c C/Bag...

Confira os detalhes completos e o preço atual diretamente na Amazon.

Encontrar instrumentos para canhotos no mercado brasileiro é um desafio, e o Seven SJB-47 preenche essa lacuna com competência. Este modelo segue a configuração padrão Jazz Bass, oferecendo dois captadores single coil e controles independentes de volume.

A construção utiliza madeiras leves, o que facilita o uso prolongado em apresentações ou ensaios longos, evitando fadiga no ombro.

Para o estudante ou músico amador canhoto, esta é uma das poucas opções viáveis que não exigem inversão de cordas em um baixo destro. A sonoridade é honesta para a faixa de preço, com bons agudos e definição.

No entanto, o foco aqui é a ergonomia correta para a mão esquerda. Se você é canhoto e está começando, este modelo elimina a necessidade de adaptações gambiarras que prejudicam o aprendizado.

Prós
  • Modelo específico para canhotos (difícil de achar nessa faixa de preço)
  • Peso equilibrado e corpo ergonômico
  • Preço acessível para iniciantes
Contras
  • Ferragens simples que podem oxidar com o tempo
  • Captação com saída de sinal moderada

3. Tagima Woodstock TW66 Butterscotch

Custo-benefício
RecomendadoAtualizado Hoje: 20/12/2025

CONTRABAIXO TAGIMA TW66 4 CORDAS - BUTERSCOTT...

Confira os detalhes completos e o preço atual diretamente na Amazon.

O Tagima TW66 é um tributo direto aos baixos Precision da década de 50 (o modelo 'Telecaster Bass'). Diferente do Precision moderno com captador dividido, este utiliza um único captador Single Coil no meio do corpo.

Isso resulta em um som muito específico: seco, com ataque percussivo e graves menos gordos, mas extremamente definidos. A estética Butterscotch com escudo preto é um clássico visual indiscutível.

Este instrumento é voltado para um nicho específico: amantes de vintage, blues antigo e rockabilly. Não é a melhor escolha para quem busca som moderno de alta fidelidade ou slap. O braço costuma ser mais robusto, exigindo uma pegada mais firme.

Se você busca personalidade e um visual que chama atenção no palco, o TW66 é imbatível, mas tenha consciência de sua limitação tonal proposital.

Prós
  • Visual icônico dos anos 50
  • Timbre 'vintage' autêntico e percussivo
  • Construção robusta
Contras
  • Menos versátil que modelos Jazz ou Precision modernos
  • Captador único pode gerar ruído dependendo da blindagem

4. Waldman Ativo 5 Cordas WB305A

Bom e barato
RecomendadoAtualizado Hoje: 20/12/2025

Contrabaixo 5 Cordas Ativo Waldman WB305A...

Confira os detalhes completos e o preço atual diretamente na Amazon.

O Waldman WB305A representa a porta de entrada mais agressiva para o mundo dos baixos ativos de 5 cordas. Equipado com circuito ativo, ele oferece controles de equalização que permitem moldar o som diretamente no baixo, adicionando graves profundos ou agudos cortantes conforme a necessidade.

A quinta corda (Si grave) expande as possibilidades harmônicas, essencial para estilos modernos.

Se o seu foco é tocar em igrejas (gospel), pop moderno ou metal, onde a presença da quinta corda é quase obrigatória, este Waldman entrega o necessário com baixo custo. A qualidade do pré-amplificador é básica, mas funcional.

O acabamento é simples, priorizando a funcionalidade eletrônica. É a ferramenta certa para quem precisa de 'poder de fogo' e extensão de notas sem investir em marcas premium.

Prós
  • Sistema ativo com equalização versátil
  • 5 cordas permitem tocar repertórios modernos
  • Preço extremamente competitivo para um baixo ativo
Contras
  • Consumo de bateria pode ser alto
  • Acabamento dos trastes pode precisar de polimento

5. Strinberg Precision Bass PBS40

A Strinberg construiu sua reputação oferecendo instrumentos robustos e o PBS40 não foge à regra. Este é um Precision Bass clássico (captador Split Coil), conhecido pelo som 'gordo' e encorpado que preenche a música.

Diferente do Jazz Bass, o Precision tem um som mais focado nos graves e médios-graves, sendo a base perfeita para rock, punk e reggae.

A simplicidade é o ponto forte aqui: apenas um botão de volume e um de tonalidade. Você conecta e o som já sai pronto. O braço do PBS40 tende a ser ligeiramente mais largo, o que favorece quem tem mãos maiores ou prefere uma pegada mais sólida.

Se você é um baixista que joga pro time, focando na sustentação da banda ('cozinha') em vez de solos, o Strinberg PBS40 é a escolha mais segura e durável.

Prós
  • Som encorpado e com muito 'punch'
  • Circuito passivo simples e de fácil manutenção
  • Boa construção e estabilidade de afinação
Contras
  • Menor versatilidade de timbres comparado ao Jazz Bass
  • Braço mais grosso pode cansar mãos pequenas

6. Tagima Woodstock TW73 Black

Contra-baixo elétrico Tagima - TW 73 BK LF TT...

Confira os detalhes completos e o preço atual diretamente na Amazon.

Tecnicamente idêntico ao modelo Vintage White, o Tagima TW73 na cor preta apela para uma estética mais sóbria e universal. A combinação do corpo preto com o escudo (que pode ser branco ou tortoise dependendo do lote) remete aos baixos usados por ícones do rock e funk nos anos 70.

A madeira Poplar do corpo garante um peso confortável, evitando dores nas costas após horas de uso.

A recomendação para este modelo segue a mesma do seu irmão de cor clara: versatilidade total. No entanto, a cor preta tem a vantagem de esconder melhor pequenos arranhões e marcas de uso que inevitavelmente acontecem em gigs e transportes.

É um instrumento de batalha, confiável para o músico da noite que precisa de um baixo que funcione bem em qualquer gênero musical com um visual discreto.

Prós
  • Estética clássica e discreta
  • Braço em Maple com verniz vintage
  • Excelente base para customização
Contras
  • Blindagem das cavidades geralmente precisa de reforço
  • Cordas que vêm de fábrica são de baixa durabilidade

7. Seven Jazz Bass 5 Cordas SJB-57

O Seven SJB-57 oferece a configuração Jazz Bass (dois captadores) somada à extensão da quinta corda, tudo isso em um sistema passivo. Essa combinação é interessante para quem quer as notas graves extras do baixo de 5 cordas, mas prefere a dinâmica natural e o timbre menos comprimido dos captadores passivos.

O espaçamento das cordas costuma ser um pouco mais estreito, facilitando a adaptação.

Este modelo é indicado para baixistas que tocam estilos variados e precisam descer até o Si grave, mas não querem lidar com baterias ou circuitos ativos complexos. É uma excelente opção de estudo para quem está migrando do 4 para o 5 cordas e não quer investir alto.

O controle tonal é mais sutil, exigindo que o músico trabalhe mais a posição da mão direita para variar o som.

Prós
  • Acesso à 5ª corda com timbre passivo natural
  • Braço confortável para um 5 cordas
  • Baixo custo de aquisição
Contras
  • A 5ª corda pode ter menos definição que em baixos ativos
  • Captadores simples podem captar interferências

8. Seven Precision Bass SPB-47

O Seven SPB-47 é a versão mais acessível do design Precision Bass disponível nesta lista. Ele foca no essencial: um corpo sólido, um braço funcional e o captador split-coil que define o som do rock.

A proposta da marca Seven aqui é entregar um instrumento de estudo que cumpra seu papel sem luxos desnecessários que encarecem o produto.

Este baixo é a recomendação primária para iniciantes absolutos que curtem rock, punk ou metal e têm orçamento limitado. Ele oferece o 'thump' característico do Precision, ideal para tocar com palheta.

Embora o acabamento seja simples, a construção é honesta o suficiente para permitir que o estudante evolua sua técnica antes de precisar de um instrumento de nível superior.

Prós
  • Preço muito acessível para iniciantes
  • Simplicidade de uso (Plug & Play)
  • Timbre característico de Precision Bass
Contras
  • Tarraxas podem ter menor precisão de afinação
  • Acabamento do braço pode ser áspero em alguns lotes

9. Tagima Classic XB-21 Deep Orange

O Tagima XB-21 foge do visual clássico Fender e aposta em um design mais moderno e ergonômico, com corpo menor e mais leve. A configuração de captação é a famosa 'PJ' (Precision + Jazz): possui um captador estilo Precision no braço para peso e um estilo Jazz na ponte para definição.

Isso o torna um camaleão sonoro.

Sua cor Deep Orange é vibrante e moderna. Este baixo é perfeito para músicos de palco que se movimentam muito e precisam de leveza. A configuração PJ resolve o dilema de quem não sabe se prefere o som gordo do Precision ou o estalo do Jazz Bass, pois oferece ambos.

É uma excelente escolha para pop rock e fusion, entregando conforto superior devido ao seu design anatômico.

Prós
  • Configuração PJ oferece o melhor de dois mundos sonoros
  • Corpo leve e ergonômico (design moderno)
  • Visual diferenciado e contemporâneo
Contras
  • Design pode não agradar puristas do estilo vintage
  • Volume entre os captadores pode ser desigual sem regulagem

10. Tagima Millenium 4 Ativo Metallic Red

A linha Millenium da Tagima é um clássico moderno, conhecida por trazer circuito ativo a um preço acessível. O modelo Millenium 4 na cor Metallic Red possui visual agressivo e captação Soapbar, que difere tanto do Jazz quanto do Precision.

Os captadores Soapbar têm um som mais cheio, moderno e com menos ruído, ideal para processamento com efeitos e distorções.

Por ser ativo, este baixo oferece controles de graves, agudos, volume e balanço. É a ferramenta de trabalho ideal para músicos de baile, forró e sertanejo, onde o baixo precisa estar sempre presente e definido na frente da mixagem.

O braço é fino e rápido, facilitando a execução de passagens velozes. Se você busca um som moderno, 'hi-fi' e polido, o Millenium 4 supera os modelos passivos vintage.

Prós
  • Circuito ativo com equalização on-board
  • Captadores Soapbar silenciosos e potentes
  • Design moderno com acesso fácil às últimas casas
Contras
  • Timbre pode soar artificial para estilos vintage (Blues/Jazz)
  • Dependência de bateria 9V

Nossas recomendações de como escolher o produto foram úteis para você?

Jazz Bass vs Precision Bass: Qual o Ideal?

A eterna disputa. O **Precision Bass (P-Bass)**, como visto nos modelos Strinberg PBS40 e Seven SPB-47, possui um som focado, grave e com muito 'punch'. Ele preenche a música e funciona perfeitamente em trios de rock ou situações onde o baixo deve ser a 'cola' entre a bateria e a guitarra.

Seu braço é geralmente mais grosso.

O **Jazz Bass (J-Bass)**, exemplificado pela linha Tagima Woodstock TW73, é mais versátil. Com dois captadores e braço mais fino, ele permite desde sons aveludados até timbres estalados e nasais (o famoso som de Jaco Pastorius).

Se você gosta de soltar, fazer slap ou precisa tocar muitos estilos diferentes com o mesmo instrumento, o Jazz Bass é a escolha superior pela sua riqueza de médios e agudos.

Vantagens de Investir em um Baixo 5 Cordas

Modelos como o Waldman WB305A e o Seven SJB-57 trazem a corda Si (B) grave adicional. A principal vantagem é não precisar desafinar o instrumento para tocar músicas que exigem notas mais graves que o Mi padrão (comum em Pop moderno, Sertanejo universitário, Gospel e Metal).

Além disso, a 5ª corda permite tocar escalas em posições mais confortáveis no meio do braço, sem precisar mover tanto a mão esquerda para a região do headstock.

A desvantagem é a largura do braço, que exige uma adaptação na postura da mão, e a necessidade de técnicas de abafamento (muting) mais precisas para evitar que a corda grave ressoe simpaticamente quando não desejado.

Para iniciantes, começar direto nas 5 cordas é possível, mas a curva de aprendizado inicial é ligeiramente mais íngreme.

Tagima, Strinberg ou Seven: Análise das Marcas

  • Tagima: Líder de mercado no Brasil. A série Woodstock (TW) é aclamada pelo custo-benefício e fidelidade aos designs clássicos. A série Millenium e Classic atendem quem busca modernidade. É a marca com maior valor de revenda e facilidade de peças de reposição.
  • Strinberg: Foca na robustez. Seus instrumentos costumam ter acabamento sólido e durável. O som tende a ser mais 'pronto' e agressivo. É uma excelente escolha para quem quer um instrumento 'tanque de guerra' para a estrada.
  • Seven Guitars: Marca mais recente que aposta agressivamente no preço baixo. Seus modelos são cópias fiéis dos clássicos, ideais para estudantes com orçamento apertado. O controle de qualidade é inferior ao da Tagima, podendo exigir regulagem profissional (luthier) logo após a compra.
  • Waldman: Ocupa o nicho de entrada, especialmente com modelos ativos baratos. É a opção para quem quer recursos eletrônicos (EQ ativo) pagando o preço de um instrumento passivo. A construção é simples, mas funcional para iniciantes.

Perguntas Frequentes

Conheça nossos especialistas

Artigos Relacionados