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Melhores Marcas de Contrabaixo Profissional: O Guia

Alexandre de Almeida Albuquerque
Alexandre de Almeida Albuquerque
11 min. de leitura

Escolher um contrabaixo profissional é um passo decisivo na carreira de qualquer músico. O instrumento deixa de ser apenas uma ferramenta de estudo para se tornar a extensão da sua voz musical em palcos e estúdios.

Diferente dos modelos de entrada, um baixo de nível superior precisa entregar estabilidade de afinação, qualidade de componentes eletrônicos e, principalmente, um timbre que corte a mixagem sem perder o peso.

Neste guia, analiso as melhores opções disponíveis, focando no que realmente importa: sonoridade, construção e custo-benefício.

Critérios: Madeira, Captação e Conforto

A madeira do corpo influencia diretamente a ressonância e o sustento da nota. O Alder e o Poplar são comuns em baixos dessa faixa, oferecendo um equilíbrio tonal excelente com médios pronunciados.

Já o Ash costuma entregar agudos mais cristalinos e graves definidos, ideal para quem busca clareza no slap. O braço, geralmente em Maple, garante o ataque rápido que define a percussividade do instrumento.

Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo

Na parte elétrica, a captação define a personalidade do som. Captadores Single Coil (comuns em Jazz Bass) oferecem brilho e definição, perfeitos para técnicas articuladas. Os Split Coils (tipo Precision) entregam aquele grave gordo e 'amadeirado' fundamental para rock e blues.

Já os Humbuckers eliminam ruídos e entregam maior saída, sendo a escolha certa para estilos mais pesados ou modernos. O conforto do braço, seja em perfil 'C' moderno ou 'U' vintage, dita o quanto você conseguirá tocar sem fadiga durante longos shows.

Análise: Top 10 Baixos Profissionais em Destaque

1. Contrabaixo Yamaha BB234 Broadbass Raspberry Red

Maior desempenho
RecomendadoAtualizado Hoje: 20/12/2025

Contrabaixo Elétrico 4 cordas BB234 RBR Raspberry Red Yamaha...

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A Yamaha possui uma reputação lendária de consistência, e a linha BB (Broadbass) é um pilar na história do contrabaixo. O BB234 é a escolha perfeita para o músico que precisa de um instrumento 'tanque de guerra' para a estrada.

Sua construção é extremamente sólida, com um corpo contornado que se ajusta bem ao músico, e o braço em maple com acabamento acetinado permite uma tocabilidade rápida e sem atrito, algo crucial em apresentações suadas.

Sonoramente, este baixo brilha pela versatilidade da configuração PJ (Precision + Jazz). O captador cerâmico Custom V3 no braço entrega aquele grave profundo e rosnado característico, enquanto o single na ponte adiciona o corte necessário para solos ou linhas de funk.

Se você é um baixista de 'gig' que toca desde pop até hard rock na mesma noite e precisa de um instrumento que não desafine e entregue um som pronto para o PA, o BB234 é imbatível nessa faixa de preço.

Prós
  • Configuração PJ oferece enorme versatilidade tonal
  • Construção robusta típica da Yamaha
  • Braço acetinado muito confortável
  • Tarraxas leves que evitam o 'neck dive' (cabeça pesada)
Contras
  • Captadores cerâmicos podem soar um pouco 'modernos' demais para puristas vintage
  • Visual do escudo pode não agradar a todos

2. Contrabaixo Tagima TW-73 Jazz Bass Vintage Branco

Nossa escolha
RecomendadoAtualizado Hoje: 20/12/2025

Contrabaixo Elétrico Branco Vintage TW73 Tagima...

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A série Woodstock da Tagima é um fenômeno de vendas por um motivo: ela entrega a estética e a ergonomia clássica por uma fração do preço de marcas americanas. O TW-73 é ideal para quem busca o som anasalado e rico em médios do Jazz Bass clássico.

Com corpo em Poplar e braço em Maple, ele responde muito bem a técnicas de slap, entregando aquele estalo percussivo que consagrou baixistas como Marcus Miller.

Este modelo específico é altamente recomendado para músicos que gostam de customizar seus instrumentos. A estrutura base (madeira e construção) é competente, tornando-o uma plataforma perfeita para upgrades futuros de captadores ou pontes.

Se você toca em igrejas ou bandas de baile e precisa de um baixo que corte a mixagem com definição, o TW-73 com seus dois captadores single coil JJ cumpre o papel com excelência, embora exija um bom setup inicial para brilhar totalmente.

Prós
  • Timbre clássico de Jazz Bass com bons médios
  • Excelente base para upgrades (modding)
  • Visual vintage atraente
  • Braço confortável para execução rápida
Contras
  • Captadores originais podem ter ruído de 60hz (hum) isolados
  • Controle de qualidade do acabamento pode variar entre unidades

3. Contrabaixo Tagima TW-66 Sunburst Vintage

Custo-benefício
RecomendadoAtualizado Hoje: 20/12/2025

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Para os amantes do 'thump' clássico da Motown e do Rock Clássico, o TW-66 é a interpretação da Tagima para o Precision Bass dos anos 50. A simplicidade aqui é a maior virtude. Com apenas um captador split-coil e controles de volume e tom, você passa menos tempo girando botões e mais tempo tocando.

O som é gordo, preenchendo a região grave da banda sem invadir a frequência das guitarras.

O verniz vintage no braço não é apenas estético; ele confere uma pegada diferente, embora alguns músicos possam achar um pouco 'grudento' em dias muito quentes. Este baixo é a escolha certa para quem faz a base da banda, tocando blues, rock ou soul, onde o objetivo é dar sustentação e peso à música.

A captação passiva garante uma dinâmica orgânica que responde perfeitamente à intensidade da sua mão direita.

Prós
  • Timbre encorpado e clássico de Precision Bass
  • Visual vintage com verniz amarelado muito bonito
  • Simplicidade de uso (plug and play)
  • Ótimo sustain devido ao corpo sólido
Contras
  • Braço com verniz brilhante pode travar um pouco a mão
  • Apenas um som disponível (menos versátil que os PJ ou JJ)

4. Contrabaixo Tagima TW-65 Passivo Escala Clara

Bom e barato
RecomendadoAtualizado Hoje: 20/12/2025

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O TW-65 se diferencia principalmente pela sua configuração PJ e, neste modelo, pela escala clara (Maple). A madeira da escala faz diferença no ataque da nota: o Maple tende a projetar o som com mais brilho e 'snap' imediato do que o Rosewood ou madeiras escuras técnicas.

Isso torna o TW-65 uma máquina de grooves precisos, ideal para quem toca com palheta ou faz muito slap.

Este instrumento resolve o dilema de quem gosta do corpo confortável do Precision Bass, mas sente falta da definição de agudos do captador da ponte de um Jazz Bass. A mistura dos dois captadores oferece uma paleta sonora rica.

É recomendado para baixistas de rock progressivo ou fusion que precisam transitar entre sons gordos e solos definidos sem trocar de instrumento no meio do show.

Prós
  • Escala em Maple oferece ataque mais percussivo
  • Configuração PJ une o melhor de dois mundos
  • Design clássico com tocabilidade moderna
  • Bom equilíbrio de peso
Contras
  • Necessita de blindagem para evitar ruídos em palcos com energia ruim
  • Ferragens podem oxidar se não houver manutenção constante

5. Contrabaixo Ativo Tagima Millenium 4 Cordas Red

Saindo da vibe vintage e entrando no território moderno, a linha Millenium Top é voltada para quem precisa de poder de fogo. Sendo um baixo ativo, ele possui um pré-amplificador interno alimentado por bateria, permitindo que você corte ou aumente frequências (graves, médios e agudos) diretamente no instrumento.

Isso é crucial para músicos de baile ou de igreja que precisam alterar a equalização drasticamente entre uma música e outra sem ir ao amplificador.

Os captadores estilo 'soapbar' são silenciosos e potentes, oferecendo um som mais comprimido e moderno, ideal para Pop, Gospel e Metal. O design ergonômico com chifre superior alongado garante que o baixo fique bem equilibrado no corpo, tanto sentado quanto em pé.

Se você busca um som Hi-Fi, limpo e com muito ganho de saída para facilitar a vida do técnico de som, o Millenium é a escolha lógica.

Prós
  • Circuito ativo oferece controle total de equalização
  • Alta saída de sinal (hot output)
  • Design moderno e ergonômico
  • Acesso fácil às últimas casas do braço (24 trastes)
Contras
  • Dependência de bateria (se acabar, o som para)
  • Timbre pode soar artificial para quem gosta de sons vintage

6. Contrabaixo Tagima TW66 Butterscott Woodstock

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A variação Butterscotch do TW-66 merece destaque próprio não apenas pela cor icônica que remete aos primeiros baixos elétricos da história, mas pelo apelo visual que traz ao palco.

Tecnicamente similar ao modelo Sunburst, este baixo atrai olhares. Ele é perfeito para bandas de tributo, country, e rockabilly, onde a estética é tão importante quanto o som.

A combinação do corpo em Poplar com o braço em Maple envernizado cria uma sonoridade extremamente focada nos médio-graves. É um instrumento que 'fala' alto mesmo desligado, mostrando boa ressonância da madeira.

Para o baixista que toca com palheta e abafador (mute) na ponte, este baixo entrega aquele som percussivo e seco, quase como um contrabaixo acústico amplificado, fundamental para estilos retrô.

Prós
  • Estética icônica Butterscotch Blonde
  • Som percussivo e com ótima presença de médios
  • Hardware cromado de visual robusto
  • Excelente custo-benefício para um baixo de estilo específico
Contras
  • Escudo preto de camada única pode arranhar fácil
  • Peso pode variar um pouco devido à densidade do Poplar

7. Contrabaixo Strinberg PBS40 Precision Bass

A Strinberg tem se destacado por entregar instrumentos honestos e duráveis. O PBS40 é a definição de 'cavalo de batalha' para o estudante sério ou para o profissional que precisa de um baixo reserva confiável (backup).

Ele segue a receita do Precision Bass à risca, com um corpo sólido e braço confortável, embora com um perfil um pouco mais moderno e fino que os Tagima vintage.

Embora os captadores sejam mais simples, eles entregam um som decente que funciona bem com pedais de drive e compressores. É uma opção inteligente para quem toca punk ou grunge, onde o requinte tonal é menos importante que a robustez e a agressividade do som.

Com um bom setup de luthier e cordas novas, o PBS40 pode surpreender em gravações caseiras e ensaios.

Prós
  • Preço extremamente acessível
  • Construção sólida e durável
  • Braço confortável para mãos menores
  • Bom acabamento geral para a categoria
Contras
  • Captação original tem saída moderada
  • Pode precisar de ajuste de trastes logo ao sair da caixa

8. Contrabaixo Jazz Bass Seven 5 Cordas SJB-57 NT

Entrar no mundo das 5 cordas exige um instrumento que consiga definir bem a corda Si grave (Low B), e o Seven SJB-57 faz isso surpreendentemente bem para sua faixa. O corpo em Ash (ou madeiras similares com visual natural) não só é lindo, mas ajuda na clareza das frequências mais baixas, evitando que a quinta corda soe 'embolada'.

As marcações em bloco na escala dão um ar de instrumento premium dos anos 70.

Este baixo é voltado para músicos de baile, sertanejo e gospel, onde as notas subgraves são essenciais para dar peso à banda. O braço é mais largo, naturalmente, mas o perfil é desenhado para não cansar a mão esquerda.

A versatilidade dos dois captadores Jazz permite que você tire sons estalados para slap ou sons mais redondos para baladas, tudo isso com a extensão extra da quinta corda.

Prós
  • Visual Natural (NT) com inlays em bloco muito elegante
  • Extensão de 5 cordas essencial para estilos modernos
  • Boa definição da corda Si grave
  • Ponte com boa massa para sustain
Contras
  • Peso elevado devido ao corpo maior e 5 cordas
  • Espaçamento das cordas pode ser estreito para slappers iniciantes

9. Contrabaixo Canhoto Jazz Bass Seven SJB-47 LH

Encontrar bons instrumentos para canhotos é um desafio constante, e a Seven preenche essa lacuna com o SJB-47 LH. Em vez de simplesmente inverter as cordas de um baixo destro (o que compromete a ergonomia e os controles), este modelo é construído do zero para canhotos.

Ele mantém todas as características sonoras de um Jazz Bass tradicional, com agudos brilhantes e graves definidos.

Se você é canhoto, sabe a dor de ter os botões de volume incomodando o antebraço em baixos adaptados. Aqui, a ergonomia é correta. É a escolha ideal para o músico canhoto que não quer gastar uma fortuna em um instrumento custom shop, mas precisa de uma ferramenta de trabalho funcional, afinada e com timbre clássico para tocar em bares e eventos.

Prós
  • Construção específica para canhotos (LH)
  • Ergonomia correta dos controles e corpo
  • Timbre fiel ao estilo Jazz Bass
  • Ótima relação custo-benefício para nicho canhoto
Contras
  • Opções de cores geralmente limitadas
  • Pode ser difícil encontrar peças de reposição específicas (ex: escudo invertido)

10. Contrabaixo Tagima Classic XB-21 Deep Orange

O XB-21 da Tagima é uma aposta visual ousada com seu acabamento Deep Orange. Ele foge do tradicional sunburst/preto e entrega uma estética moderna e vibrante. Geralmente configurado com captação PJ, ele busca atender o baixista iniciante a intermediário que quer se destacar visualmente no palco.

O corpo é leve e confortável, facilitando a performance em pé por longos períodos.

Sonoramente, ele é um camaleão. Não tem o timbre vintage purista da série Woodstock, mas oferece uma sonoridade equilibrada e moderna, fácil de mixar. É ideal para pop rock e bandas jovens.

O braço costuma ser amigável, com trastes bem acabados para a categoria, permitindo uma ação de cordas baixa sem trastejamentos excessivos após uma regulagem básica.

Prós
  • Cor exclusiva e vibrante
  • Leve e ergonômico
  • Versatilidade de timbres para pop e rock
  • Preço competitivo
Contras
  • Eletrônica simples pode captar interferências
  • Madeira do corpo pode ter menos ressonância que modelos superiores

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Ativo ou Passivo: Qual o Melhor Timbre para Você?

A eterna dúvida entre circuito ativo e passivo depende inteiramente do seu objetivo musical. Baixos passivos (como o Tagima TW-66 e TW-73) não usam bateria. Eles oferecem um som mais orgânico, com maior faixa dinâmica.

São a preferência absoluta para Jazz, Blues, Rock Clássico e gravações de estúdio onde se busca a 'verdade' da madeira. Eles interagem melhor com pedais de fuzz e overdrive.

Baixos ativos (como o Tagima Millenium) possuem um pré-amplificador alimentado por bateria (9v ou 18v). Eles entregam um sinal mais forte, com menos ruído e, o mais importante, permitem equalizar (graves, médios, agudos) no próprio baixo.

São essenciais para quem toca Slap moderno, Gospel, Metal ou Pop, onde o som precisa chegar 'pronto' e comprimido, com muito brilho e peso consistente.

Tagima vs Yamaha: Comparativo de Construção

Na batalha das marcas, a Yamaha (representada pelo BB234) vence no quesito 'Controle de Qualidade'. Um baixo Yamaha raramente sai da fábrica com defeitos; a construção é precisa, a blindagem é decente e a afinação é estável logo de cara.

É a escolha da confiabilidade. O som tende a ser mais limpo e moderno, mesmo nos modelos passivos.

A Tagima, por outro lado, brilha no 'Custo-Benefício' e na 'Vibe'. A série Woodstock (TW) consegue replicar a sensação e o som de instrumentos vintage que custam dez vezes mais. No entanto, baixos Tagima frequentemente exigem uma visita ao luthier assim que comprados para ajuste de trastes e blindagem.

Se você gosta de personalizar seu instrumento, a Tagima oferece a melhor plataforma base pelo menor preço.

Manutenção Essencial para Baixistas Profissionais

  • Hidratação da Escala: Use óleo de limão em escalas escuras a cada troca de cordas para evitar rachaduras e acúmulo de sujeira.
  • Ajuste do Tensor: Mudanças de temperatura afetam a curvatura do braço. Aprenda a fazer micro-ajustes no tensor para manter a ação das cordas confortável.
  • Checagem de Parafusos: A vibração grave solta parafusos da ponte e das tarraxas. Aperte-os suavemente a cada mês.
  • Limpeza da Eletrônica: Se os potenciômetros (botões) começarem a fazer ruído (chiado) ao girar, use limpa-contatos em spray específico para eletrônica.

Perguntas Frequentes (FAQ)

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