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Qual a Melhor Máquina de Solda para Iniciantes: Guia

Alexandre de Almeida Albuquerque
Alexandre de Almeida Albuquerque
11 min. de leitura

Entrar no mundo da soldagem pode parecer intimidante com tantas especificações técnicas e tipos de processos. Você não precisa de um equipamento industrial caro para começar a fazer reparos domésticos ou projetos de serralheria artística.

O segredo está em escolher uma máquina que perdoe falhas. Para um iniciante, tecnologias como Anti-Stick (que impede o eletrodo de colar na peça) e Hot Start (que facilita o início do arco elétrico) são obrigatórias.

Este guia elimina a confusão técnica e foca no que realmente importa: facilidade de uso, portabilidade e custo-benefício.

Inversora, MIG ou Eletrodo: Qual Escolher?

A primeira decisão crítica é sobre o processo de soldagem. As máquinas modernas são predominantemente 'inversoras', o que significa que são leves e controladas eletronicamente, substituindo os transformadores pesados e instáveis do passado.

Dentro das inversoras, temos dois caminhos principais para iniciantes: o Eletrodo Revestido (MMA) e a MIG sem Gás.

Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo

A solda MMA (Eletrodo) é a escola tradicional. É barata e versátil, permitindo soldar em ambientes externos mesmo com vento. O desafio é a técnica: manter a distância correta do arco exige treino.

Já as máquinas multiprocessos que oferecem MIG sem Gás (arame tubular) funcionam quase como uma pistola de cola quente. Você aperta o gatilho e o arame sai derretendo. É muito mais fácil de aprender a cordear, embora o equipamento seja ligeiramente mais caro e o acabamento exija mais limpeza.

Top 10 Máquinas de Solda para Começar Agora

1. Inversora ESAB Bantam 3.2 Bivolt (Compacta)

Maior desempenho
RecomendadoAtualizado Hoje: 20/12/2025

Máquina De Solda Inversora ESAB Bantam 3.2 Bivolt 110v/220v...

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A ESAB é sinônimo de soldagem e a linha Bantam é lendária no Brasil. Esta versão inversora atualiza o clássico transformador pesado para um equipamento ultra portátil e bivolt. Ela é ideal para o iniciante que prioriza durabilidade e confiança na marca acima de recursos extras.

Com capacidade para derreter eletrodos de até 3.25mm, ela cobre 95% das necessidades residenciais e de pequenos reparos em serralheria. A estabilidade do arco elétrico desta máquina é notável, facilitando muito o aprendizado de quem nunca segurou um porta-eletrodo.

O grande trunfo aqui é a construção robusta típica da ESAB. Mesmo sendo uma máquina de entrada, os componentes internos suportam bem as oscilações de energia comuns em redes domésticas.

O sistema de refrigeração é eficiente, permitindo que você trabalhe por mais tempo sem paradas térmicas constantes. Se você busca uma máquina para durar anos e quer aprender o processo de eletrodo revestido com um equipamento que não 'engasga', esta é a escolha segura.

Prós
  • Marca líder de mercado com alta durabilidade
  • Arco elétrico extremamente estável para iniciantes
  • Bivolt automático (funciona em 110V e 220V)
  • Portabilidade excelente sem perder potência
Contras
  • Preço mais elevado que concorrentes genéricos
  • Não possui display digital de amperagem
  • Cabos poderiam ser um pouco mais longos

2. Inversora MIG 160A Sem Gás 3 em 1 Easymig Start

Nossa escolha
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Máquina Solda Inversora Mig 160a Sem Gás 3 Em 1 Tig Lift Eletrodo Easy...

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Esta máquina da Boxer (linha Easymig) é perfeita para quem tem medo de começar com o eletrodo revestido. O conceito '3 em 1' permite que você solde com eletrodo, TIG (com tocha seca opcional) e, principalmente, MIG sem Gás.

O processo MIG sem gás é o caminho mais rápido para um iniciante unir duas peças de metal com sucesso. Basta carregar o rolo de arame tubular, ajustar a velocidade e apertar o gatilho.

A máquina cuida da alimentação do metal, eliminando a necessidade de coordenação motora fina exigida no eletrodo.

Além da facilidade, ela oferece versatilidade. Se você precisar soldar uma chapa mais grossa ou em local com vento, pode alternar para o modo Eletrodo. A construção é focada no usuário hobbista, com painel intuitivo e ajustes simplificados.

Diferente de máquinas industriais complexas, a Easymig Start foi projetada para que você tire da caixa e comece a soldar em minutos. É a melhor opção para quem prioriza a facilidade de aprendizado e a flexibilidade de processos.

Prós
  • Permite solda MIG sem gás (muito fácil para aprender)
  • Equipamento 3 em 1 versátil
  • Ideal para chapas finas (funilaria e reparos leves)
  • Ótimo suporte da marca Boxer no Brasil
Contras
  • Solda MIG sem gás gera mais respingos e fumaça
  • Não acompanha a tocha TIG (compra separada)
  • Requer compra recorrente de arame tubular

3. Inversor Vonder RIV 156 com Display Digital

Custo-benefício
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Inversor Para Solda Com Eletrodo E Tig, 150 A, Riv 156, Com Display Di...

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A Vonder domina as prateleiras de ferragens no Brasil e a RIV 156 é um dos seus modelos mais equilibrados. O destaque aqui é o display digital, que remove a adivinhação na hora de ajustar a corrente.

Para um iniciante, saber exatamente se está em 90A ou 110A faz toda a diferença para não furar a peça ou colar o eletrodo. Com 150 Amperes reais, ela tem força suficiente para eletrodos de 3.

25mm em ciclo contínuo razoável e até eletrodos de 4mm esporadicamente.

Outro ponto forte é a rede de assistência técnica. Ao comprar uma Vonder, você tem a garantia de encontrar peças de reposição e suporte em quase qualquer cidade brasileira. A máquina conta com tecnologias como Hot Start e Anti-Stick bem calibradas, tornando a abertura do arco suave.

É a máquina ideal para o 'faz-tudo' que quer um equipamento com cara de profissional, mas com preço acessível e facilidade de operação.

Prós
  • Display digital facilita o ajuste preciso
  • Ampla rede de assistência técnica no Brasil
  • Bivolt automático e leve
  • Boa performance com eletrodos E6013 e E7018
Contras
  • Cabos originais são curtos e simples
  • Ciclo de trabalho reduzido em amperagem máxima
  • Design da carcaça é funcional mas básico

4. Máquina Tekna TW130I-MIGMMA 120A (Leve)

Bom e barato
RecomendadoAtualizado Hoje: 20/12/2025

Máquina de Solda Tekna TW130I-MIGMMA 220V | MIG/MMA, 120A, Leve e Port...

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Se o seu foco é portabilidade extrema e pequenos reparos ocasionais, a Tekna TW130I é uma competidora forte. Esta máquina híbrida (MIG/MMA) é desenhada para ser carregada no ombro.

Com 120 Amperes, ela não é feita para estruturas pesadas ou uso contínuo o dia todo, mas brilha em consertos rápidos, como soldar uma dobradiça de portão ou criar suportes para prateleiras.

O fato de aceitar arame sem gás a torna muito prática para quem não quer alugar cilindros.

A Tekna aposta no custo-benefício para o hobbista de fim de semana. A qualidade de construção é honesta para o preço, mas inferior a modelos como ESAB ou Vonder. O alimentador de arame é funcional, embora exija cuidado no ajuste da pressão para não patinar.

É a escolha recomendada se o orçamento é apertado e o uso será esporádico, focando principalmente em chapas mais finas e tubos metalon.

Prós
  • Preço muito acessível para uma multiprocesso
  • Extremamente leve e compacta
  • Aceita arame sem gás (flux core)
  • Boa para pequenos reparos domésticos
Contras
  • Potência limitada a 120A (fraca para peças grossas)
  • Ciclo de trabalho baixo
  • Acabamento externo em plástico simples

5. Inversora SparkBR 120MMA Painel Digital Bivolt

A SparkBR entra no mercado para competir agressivamente no segmento de entrada. Este modelo é puramente focado em eletrodo (MMA), o que simplifica seu circuito e reduz custos. O painel digital em uma máquina desta faixa de preço é um diferencial importante, permitindo visualização clara da configuração.

Ela é indicada para quem vai soldar estritamente com eletrodos comuns (E6013) de 2.5mm, o padrão para grades e portões residenciais.

Embora prometa soldar eletrodos maiores, seu 'ponto doce' é em trabalhos leves. A tecnologia interna IGBT garante um arco estável, mas não espere a mesma maciez de uma máquina topo de linha.

Para o iniciante que tem um orçamento restrito e precisa apenas 'colar ferro' de forma eficiente em casa, ela entrega exatamente o que promete. Não tente usá-la para produções industriais ou soldas críticas de segurança.

Prós
  • Custo extremamente baixo
  • Painel digital incluso
  • Compacta e fácil de guardar
  • Suficiente para eletrodos de 2.5mm
Contras
  • Cabos e alicate terra de baixa qualidade
  • Não indicada para uso profissional ou contínuo
  • Marca com menos tradição no mercado

6. Solda JOYFOX MIG-150D 3 em 1 (MIG/MMA/TIG)

A JOYFOX traz um modelo que tenta democratizar o acesso a todos os processos de soldagem. Sendo uma máquina 3 em 1, ela permite que o iniciante experimente diferentes técnicas sem comprar três equipamentos.

O destaque é a função MIG, que aceita rolos de arame de 1kg, ideais para quem não solda todo dia. A interface é amigável, com botões dedicados para troca de modo, evitando configurações complexas de menus.

Em termos de potência, os 150A declarados são suficientes para a maioria dos projetos de garagem. No entanto, é importante notar que em máquinas importadas dessa faixa, a amperagem real pode variar um pouco.

O sistema de avanço do arame é decente, mas requer que o cabo da tocha esteja o mais reto possível para evitar engasgos. É uma excelente 'máquina escola' para quem quer descobrir qual processo de solda prefere.

Prós
  • Multiprocesso completo (MIG, TIG, MMA)
  • Compatível com rolos de 1kg (econômico)
  • Versatilidade para diversos materiais
  • Bom conjunto de acessórios inclusos
Contras
  • Manual de instruções pode ser confuso
  • Tocha integrada (não removível em alguns modelos) dificulta troca
  • Durabilidade a longo prazo em uso intenso é incerta

7. Máquina Inversora Nakasaki NK250A 250A

A Nakasaki NK250A chama atenção pelo número: 250 Amperes. É crucial ter um olhar crítico aqui: muitas máquinas de importação 'white label' inflam esses números. Na prática, ela entrega uma potência robusta, comparável a máquinas de 160-180A de marcas premium, o que ainda é excelente pelo preço cobrado.

Ela sobra potência para derreter eletrodos de 3.25mm e até arriscar alguns de 4mm em ciclos curtos.

Para o iniciante, essa sobra de potência significa que a máquina trabalha 'folgada' em soldas comuns de 2.5mm, evitando superaquecimento. O visual é moderno com display digital, e a carcaça é surpreendentemente resistente.

Se você precisa de força bruta para soldar chapas mais grossas (como vigas de telhado) e não se importa em apostar numa marca menos conhecida, a relação custo por ampere aqui é imbatível.

Prós
  • Alta potência nominal pelo preço
  • Derrete eletrodos mais grossos com facilidade
  • Sistema de ventilação eficiente
  • Display digital grande
Contras
  • Amperagem real provavelmente inferior aos 250A declarados
  • Acabamento dos acessórios (cabos) é simples
  • Menor rede de assistência técnica

8. Inversora Black Arc 120A TIG/MMA Serralheiro

A Black Arc posiciona este modelo como uma ferramenta para o serralheiro moderno, mas suas características atraem muito o iniciante dedicado. O foco aqui é a estabilidade em baixas amperagens, crucial para soldar chapas finas sem furar o material.

A função TIG Lift (que exige encostar o tungstênio para abrir o arco) está presente, oferecendo uma porta de entrada para soldas de acabamento fino, embora exija gás argônio externo.

Compacta e leve, é uma máquina desenhada para o trabalho em altura ou em locais de difícil acesso. O sistema anti-stick é bastante agressivo, o que é ótimo para quem está começando e tem dificuldade em manter o arco aberto sem grudar o eletrodo.

Não é uma máquina para produção pesada, mas sim para acabamentos e reparos de precisão onde o controle vale mais que a força bruta.

Prós
  • Excelente estabilidade em baixa amperagem
  • Função TIG Lift disponível
  • Muito leve e portátil
  • Design ergonômico e robusto
Contras
  • Potência limitada a 120A
  • Tocha TIG geralmente vendida à parte
  • Não indicada para estruturas pesadas

9. Máquina Super Mini Stick MMA 250A Portátil

Seguindo a tendência de miniaturização, esta 'Super Mini' cabe na palma da mão. A proposta é radical: uma máquina de solda que ocupa o mesmo espaço que uma furadeira pequena. Novamente, ignore a etiqueta de '250A'; trate-a como uma máquina competente de 100-120A.

Ela é ideal para ter na caixa de ferramentas de emergência em um sítio ou apartamento, pronta para soldar uma cadeira quebrada ou um suporte solto.

A tecnologia inversora aqui é levada ao limite da compactação. Isso significa que o ciclo de trabalho é curto. Você solda um pouco, ela esfria. Para o hobbista que faz 'um pingo de solda aqui e ali', isso não é problema.

A conveniência de guardar o equipamento em uma gaveta supera suas limitações térmicas. É a definição de ferramenta de conveniência para o iniciante casual.

Prós
  • Portabilidade imbatível (cabe em qualquer lugar)
  • Preço muito atrativo
  • Fácil de operar para pequenos reparos
  • Leveza facilita uso em escadas
Contras
  • Superaquecimento rápido em uso contínuo
  • Especificações de potência exageradas no marketing
  • Componentes internos muito compactados dificultam reparo

10. Inversora IGBT 250A Portátil para Projetos DIY

Fechando a lista, temos mais uma opção genérica focada no público DIY (Do It Yourself/Faça Você Mesmo). Esta máquina compete diretamente com a Nakasaki e a Super Mini, oferecendo um pacote básico para quem quer começar a soldar sem investir muito.

O diferencial costuma ser o kit de acessórios que acompanha, muitas vezes incluindo escova, máscara simples e cabos.

O desempenho é honesto para eletrodos de 2.5mm. A tecnologia IGBT garante que o consumo de energia seja baixo, não disparando o disjuntor da sua casa facilmente. É uma máquina de entrada 'de batalha': use para aprender, cometa erros, abuse dela nos primeiros projetos.

Quando você evoluir e precisar de soldas de raio-x, já terá valido o investimento inicial baixo como ferramenta de aprendizado.

Prós
  • Melhor preço para entrada no hobby
  • Kit completo para começar imediatamente
  • Baixo consumo de energia elétrica
  • Interface simples e direta
Contras
  • Máscara inclusa costuma ser de baixa qualidade (invista em uma automática)
  • Cabos muito curtos limitam a movimentação
  • Durabilidade inferior a marcas renomadas

Nossas recomendações de como escolher o produto foram úteis para você?

MIG sem Gás vs Eletrodo: O que é Mais Fácil?

Esta é a dúvida de ouro. O Eletrodo Revestido (MMA) é mais barato, mas exige coordenação motora. Você precisa descer a mão à medida que o eletrodo derrete, mantendo uma distância milimétrica da peça.

Se tocar, gruda; se afastar demais, o arco apaga. É frustrante no início.

A MIG sem Gás (Arame Tubular) elimina essa variável. A distância da tocha para a peça permanece constante. Você apoia o bocal, aperta o gatilho e arrasta. Para chapas finas (como metalon de portões), a MIG é infinitamente superior para iniciantes, pois fura menos o material.

O contraponto é que o arame tubular deixa uma camada de escória (sujeira) e gera fumaça, mas a curva de aprendizado é muito mais rápida. Se pode pagar um pouco mais, comece pela MIG.

Entendendo Amperagem e Ciclo de Trabalho

Não se deixe enganar por números gigantes. Para 90% dos trabalhos de um iniciante (soldar metalon, cantoneiras, reparos em portões), você usará eletrodos de 2.5mm, que exigem apenas entre 80A e 100A.

Uma máquina de 250A é desnecessária para uso doméstico, a menos que você pretenda soldar vigas estruturais pesadas.

O 'Ciclo de Trabalho' é o dado real de desempenho. Se uma máquina diz '60% a 100A', significa que em cada 10 minutos, ela pode soldar por 6 minutos a 100 Amperes e precisa descansar 4 minutos.

Máquinas muito baratas e pequenas costumam ter ciclos baixos, desligando sozinhas para esfriar se você forçar o ritmo. Para hobby, um ciclo de 30-40% na amperagem máxima é aceitável.

Marcas Confiáveis: ESAB, Vonder ou Importadas?

Investir em marcas como ESAB ou Vonder traz paz de espírito. Você paga mais, mas leva para casa componentes eletrônicos de melhor qualidade, amperagem real e, crucialmente, garantia que funciona.

Se a máquina quebrar, há onde consertar. As marcas importadas genéricas (White Label) oferecem muita potência por pouco dinheiro. Elas são ótimas para aprender sem medo de estragar um equipamento caro, mas são, em essência, descartáveis a longo prazo.

Se o orçamento permitir, uma ESAB Bantam ou Vonder RIV é um investimento para a vida toda.

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