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Qual a Melhor marca de máquina de solda: Boxer ou ESAB?

Alexandre de Almeida Albuquerque
Alexandre de Almeida Albuquerque
11 min. de leitura

Definir qual a melhor marca de máquina de solda exige olhar além da etiqueta de preço e analisar a durabilidade dos componentes internos. Testamos e comparamos as opções mais populares do mercado para entregar um veredito claro sobre quem domina o cenário atual.

Se você busca eficiência para sua serralheria ou confiabilidade para reparos domésticos, este guia separa os equipamentos profissionais dos brinquedos descartáveis.

Inversora vs Transformador: Qual Tecnologia Escolher?

A batalha entre inversoras e transformadores já tem um vencedor claro para 95% dos usuários. As inversoras de solda revolucionaram o mercado ao substituir os núcleos de ferro pesados por placas eletrônicas sofisticadas.

Isso resulta em equipamentos que pesam até dez vezes menos e consomem metade da energia elétrica. Para quem trabalha em altura ou precisa de mobilidade, carregar uma inversora de 4kg é incomparavelmente superior a arrastar um transformador de 30kg.

Nossas análises e classificações são completamente independentes de patrocínios de marcas e colocações pagas. Se você realizar uma compra por meio dos nossos links, poderemos receber uma comissão. Diretrizes de Conteúdo

A tecnologia inversora também oferece um arco elétrico muito mais estável e macio. Recursos como Hot Start e Anti Stick facilitam a abertura do arco e impedem que o eletrodo cole na peça, algo fundamental para iniciantes e prático para veteranos.

O transformador antigo mantém sua utilidade apenas em cenários industriais específicos de extrema agressividade ou onde a rede elétrica é instável demais para eletrônicos sensíveis.

Para a grande maioria, a inversora é a escolha técnica correta.

As 10 Melhores Máquinas de Solda do Mercado

1. Inversora Boxer Flama 201Bv 110/220V Profissional

Maior desempenho
RecomendadoAtualizado Hoje: 20/12/2025

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A Boxer Flama 201Bv estabeleceu um novo padrão de robustez para o mercado brasileiro de entrada profissional. Esta máquina é ideal para serralheiros que enfrentam jornadas longas e não podem se dar ao luxo de parar por superaquecimento.

O grande diferencial aqui é o ciclo de trabalho real e a capacidade de derreter eletrodos como o 7018 de 3,25mm sem descanso. Ela foi projetada pensando na realidade da rede elétrica instável do Brasil, o que reduz drasticamente a queima de componentes.

Outro ponto forte é o sistema bivolt automático, que elimina o risco de ligar o equipamento na tensão errada e danificar a placa. Para profissionais que atendem em domicílio e nunca sabem qual tomada encontrarão, essa funcionalidade é essencial.

A construção interna é reforçada e a marca oferece uma garantia estendida que realmente funciona, tornando-a a escolha mais segura para quem depende da solda para pagar as contas.

Prós
  • Ciclo de trabalho alto para uso contínuo
  • Bivolt automático com reconhecimento inteligente
  • Derrete eletrodo 7018 e até 6010 celulósico
  • Garantia de 15 meses com registro
Contras
  • Preço mais elevado que modelos hobby
  • Cabos poderiam ser mais longos para uso em altura

2. Inversora ESAB Bantam 3.2 Bivolt Compacta

Nossa escolha
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A ESAB é sinônimo de soldagem mundial e a linha Bantam tenta trazer essa tradição para um formato ultra-portátil. Este modelo é perfeito para técnicos de manutenção e hobbistas exigentes que valorizam a portabilidade acima de tudo.

Com um design extremamente compacto, ela cabe em qualquer mochila de ferramentas e entrega um arco elétrico de qualidade surpreendente para seu tamanho. A estabilidade da corrente é notável, característica típica da engenharia da ESAB.

No entanto, é preciso alinhar expectativas quanto à potência bruta. Embora leve o nome 3.2, sugerindo o uso de eletrodos dessa espessura, seu ciclo de trabalho em amperagens máximas é menor comparado à Boxer Flama.

Ela brilha em reparos rápidos e soldas de acabamento fino, mas pode entrar em proteção térmica se for exigida como uma máquina industrial pesada. É um equipamento de precisão e conveniência, não de produção em massa.

Prós
  • Extrema portabilidade e leveza
  • Qualidade de arco superior e estável
  • Marca líder mundial com ampla rede de assistência
  • Design robusto resistente a impactos leves
Contras
  • Ciclo de trabalho limitado em amperagem máxima
  • Custo por ampere mais alto que concorrentes nacionais

3. Super Tork Inversora Mig Sem Gás Tig Eletrodo

Custo-benefício
RecomendadoAtualizado Hoje: 20/12/2025

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A versatilidade é o sobrenome deste modelo da Super Tork, projetado para quem quer explorar múltiplos processos sem comprar três máquinas diferentes. É a escolha inteligente para oficinas de customização automotiva ou funilaria leve, onde a solda MIG sem gás oferece produtividade em chapas finas.

A capacidade de alternar entre Eletrodo Revestido, TIG e MIG torna este equipamento um centro de soldagem completo para o entusiasta avançado.

O sistema sinérgico ajuda muito na regulagem, ajustando a velocidade do arame automaticamente conforme a voltagem, o que reduz a curva de aprendizado para iniciantes no processo MIG.

Contudo, soldar sem gás gera mais respingos e requer mais limpeza posterior do que o processo com gás tradicional. A tocha integrada pode ser um limitador para manutenções futuras, mas para o uso hobby e semi-profissional, o custo-benefício é difícil de bater.

Prós
  • Multiprocesso: MIG, TIG e Eletrodo
  • Excelente para chapas finas automotivas
  • Controle sinérgico facilita o uso para iniciantes
  • Painel digital de fácil leitura
Contras
  • Solda MIG sem gás gera bastante respingo
  • Tocha MIG geralmente é fixa e curta
  • Não acompanha cilindro ou regulador para gás

4. Inversora Boxer Touch150 BV 140A com Função TIG

Bom e barato
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Inversora de Solda Touch150 BV 140A 110/220V com Função TIG Raspagem e...

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A linha Touch da Boxer foi criada para ser a porta de entrada racional para o mundo da solda. Este modelo é ideal para o hobbista sério ou para o profissional de manutenção leve que precisa de uma máquina bivolt confiável, mas não solda estruturas metálicas pesadas o dia todo.

A inteligência do projeto está em manter a qualidade dos componentes internos da linha Flama, mas em um chassi mais compacto e com ciclo de trabalho ajustado para reparos.

O destaque é a facilidade de abertura de arco com eletrodos 6013 e 7018 de até 2,5mm, funcionando sem interrupções. A função TIG Lift Arc está presente, permitindo soldas mais refinadas em aço carbono e inox com a compra de uma tocha seca adicional.

É uma máquina honesta que entrega exatamente a amperagem prometida, ao contrário de muitas marcas genéricas que inflacionam os números no painel.

Prós
  • Bivolt automático prático
  • Ótimo custo-benefício para uso residencial e reparos
  • Interface simples e intuitiva
  • Compacta e fácil de armazenar
Contras
  • Não recomendada para eletrodos muito grossos (3.25mm contínuo)
  • Cabos e garra negativa são básicos

5. Inversora Tig Black Arc Start 160a Serralheiro

Posicionada como uma opção de combate no mercado, a Black Arc Start 160a foca no serralheiro iniciante ou no usuário doméstico que precisa de potência ocasional. Seu principal atrativo é o preço agressivo combinado com uma amperagem razoável para a maioria dos serviços de portões e grades.

Ela cumpre bem o papel de máquina de backup ou para quem está montando a primeira oficina com orçamento apertado.

Embora prometa 160A, é prudente utilizá-la em faixas de 100A a 120A para garantir a longevidade dos componentes eletrônicos. O acabamento externo é mais simples se comparado à ESAB ou Boxer, exigindo mais cuidado no transporte e manuseio.

Para pequenos reparos de fim de semana ou soldas rápidas em tubos de metalon, ela resolve o problema sem exigir um investimento alto.

Prós
  • Preço extremamente acessível
  • Leve e fácil de transportar
  • Suficiente para eletrodos de 2.5mm
Contras
  • Acabamento externo simples
  • Cabos curtos limitam a movimentação
  • Durabilidade em uso intenso é questionável

6. Easymig Start 160a 3 em 1 Mig Tig e Eletrodo

Seguindo a tendência das máquinas multiprocesso acessíveis, a Easymig Start 160a tenta democratizar o acesso à solda MIG. Este equipamento é indicado para quem deseja aprender o processo de arame sem gastar com cilindros de gás caros, utilizando arames tubulares autoprotegidos.

É uma solução prática para quem trabalha com funilaria artesanal ou precisa soldar chapas onde o eletrodo revestido furaria o material facilmente.

A máquina oferece um painel simplificado, o que é bom para leigos, mas pode limitar ajustes finos para soldadores experientes. A construção é focada no custo-benefício, então não espere a robustez de um equipamento industrial.

Ela funciona melhor com rolos de arame de 1kg e é uma excelente ferramenta de aprendizado antes de investir em equipamentos maiores e mais complexos.

Prós
  • Permite solda MIG sem uso de gás externo
  • Versatilidade de 3 processos em 1
  • Boa para aprendizado e pequenos projetos
Contras
  • Mecanismo de tração do arame é plástico (frágil)
  • Ciclo de trabalho baixo em potência máxima
  • Manual de instruções geralmente fraco

7. Inversora Nakasaki NK250A 250A Bivolt Potente

A Nakasaki aposta em números grandes para atrair compradores, prometendo 250 Amperes em uma carcaça compacta. Esta máquina é direcionada para uso em sítios, fazendas ou locais onde a necessidade é soldar estruturas grosseiras e a precisão fica em segundo plano.

A potência extra teórica ajuda a manter o arco aberto mesmo em superfícies oxidadas ou sujas, comum em reparos de implementos agrícolas simples.

É crucial ter um olhar crítico aqui: máquinas deste porte físico raramente entregam 250A reais contínuos. O valor é muitas vezes um pico momentâneo. No entanto, mesmo que entregue 160A ou 180A reais, já é suficiente para derreter eletrodos mais grossos que as máquinas de entrada.

Se o seu foco é força bruta pelo menor preço possível e você não se importa com acabamento refinado, esta é uma opção a considerar, mas com cautela na durabilidade.

Prós
  • Promessa de alta potência
  • Display digital para visualização
  • Preço baixo pela categoria de amperagem anunciada
Contras
  • Amperagem real provavelmente inferior à nominal
  • Componentes internos genéricos
  • Rede de assistência técnica limitada

8. Inversora Boxer Flama 161A BV com TIG Raspagem

A Flama 161A é a irmã menor da poderosa 201Bv, mantendo o DNA de durabilidade da Boxer mas em um pacote otimizado. É a escolha certeira para o serralheiro que trabalha predominantemente com eletrodos de 2.

5mm e 3.25mm e quer um equipamento que não pare nunca. A confiabilidade da placa eletrônica deste modelo é elogiada no mercado, resistindo bem às variações de tensão comuns em obras.

Diferente da linha Touch, a linha Flama possui componentes superdimensionados, o que garante que a máquina trabalhe "fria" por mais tempo. A função TIG de raspagem (Scratch TIG) está disponível, embora seja menos prática que o Lift TIG, servindo bem para quebra-galhos em aço inox.

Se você não precisa dos 200 Amperes do modelo maior, esta versão oferece a mesma qualidade industrial com um investimento menor.

Prós
  • Altíssima durabilidade e construção interna
  • Ideal para eletrodos 6013 e 7018 (até 3.25mm)
  • Garantia estendida da Boxer
  • Excelente estabilidade de arco
Contras
  • TIG por raspagem contamina mais o eletrodo de tungstênio
  • Preço acima da média para máquinas de 160A

9. Inversora Boxer Touch145 140A 220V Compacta

A Touch145 é uma solução específica para quem já possui instalação 220V na oficina e não quer pagar mais caro pelo sistema bivolt. Ao remover o circuito de reconhecimento de voltagem, a Boxer conseguiu reduzir o custo sem sacrificar a qualidade da solda.

É perfeita para bancadas fixas de hobbistas e makers que buscam precisão e controle em projetos de metalurgia leve.

Sua eficiência energética em 220V é superior, consumindo menos da rede elétrica para entregar a mesma potência de solda. O tamanho reduzido engana, pois ela mantém um arco muito estável.

Se a portabilidade entre diferentes tensões não é uma prioridade para você, este modelo oferece possivelmente a melhor relação de qualidade de solda por real investido da lista.

Prós
  • Preço muito competitivo por ser mono-volt
  • Qualidade Boxer garantida
  • Painel digital preciso
Contras
  • Funciona apenas em 220V (limitação de mobilidade)
  • Ciclo de trabalho menor que a linha Flama

10. Inversora SparkBR 120MMA Bivolt Painel Digital

A SparkBR 120MMA representa o ponto de entrada absoluto no mundo da soldagem. Projetada para uso estritamente doméstico e esporádico, ela atende quem precisa soldar uma cadeira quebrada, um suporte de vaso ou fazer um pequeno reparo no portão de casa.

Não tente construir uma estrutura de telhado com ela, pois não foi feita para isso. Sua proposta é resolver problemas simples com custo mínimo.

Com 120 Amperes, ela solda bem eletrodos de 2.0mm e 2.5mm 6013. O painel digital é um toque moderno que ajuda a ajustar a amperagem, embora a precisão não seja cirúrgica. É uma ferramenta de conveniência para ter na prateleira, substituindo a necessidade de chamar um profissional para serviços que levam cinco minutos.

Prós
  • Investimento inicial baixíssimo
  • Painel digital facilita visualização
  • Bivolt, funciona em qualquer tomada comum
Contras
  • Baixa potência (máximo 120A)
  • Não aguenta uso contínuo
  • Acessórios muito frágeis

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Ciclo de Trabalho e Amperagem: O Que Analisar?

Entender o ciclo de trabalho é a chave para não comprar uma máquina que desliga sozinha no meio do serviço. Esse dado indica quanto tempo a máquina pode soldar continuamente dentro de um período de 10 minutos.

Por exemplo, uma máquina com ciclo de 60% a 160A pode soldar por 6 minutos nessa amperagem e precisa descansar 4 minutos para resfriar. Máquinas profissionais como a Boxer Flama oferecem ciclos de trabalho altos, permitindo soldar eletrodo após eletrodo sem paradas irritantes.

Já a amperagem define a espessura do eletrodo e da chapa que você pode soldar. Para uso doméstico e eletrodos de 2.5mm, máquinas de 120A a 140A são suficientes. Para serralheria e estruturas que usam eletrodos de 3.

25mm ou o exigente 7018, você deve buscar máquinas com pelo menos 160A reais, preferencialmente 200A para ter margem de sobra e não forçar os componentes eletrônicos ao limite máximo o tempo todo.

Funções TIG e MIG: Quando Investir em Máquinas Híbridas?

Investir em uma máquina multiprocesso (MIG/TIG/MMA) vale a pena se o seu foco é versatilidade e acabamento. O processo MIG (com ou sem gás) é imbatível para produtividade e para soldar chapas finas de automóveis sem furar o material, algo difícil de fazer com eletrodo revestido.

Modelos como o da Super Tork facilitam essa entrada no mundo MIG sem a complexidade de equipamentos industriais antigos.

Já a função TIG é indicada para quem busca estética e precisão, como na soldagem de móveis tubulares, corrimãos de inox ou peças visíveis. Lembre-se que a maioria das inversoras dessa lista faz TIG DC (Corrente Contínua), que serve para aço carbono e inox, mas não solda alumínio (que exige TIG AC).

Se o seu objetivo é apenas consertar portões de ferro, uma boa inversora apenas de eletrodo (MMA) é mais barata, mais leve e dará menos manutenção a longo prazo.

Durabilidade e Assistência Técnica: Comparativo de Marcas

  • Boxer Soldas: Destaca-se atualmente como a melhor opção em pós-venda no Brasil. A política de garantia é descomplicada, muitas vezes trocando a máquina ao invés de consertar, e os componentes são projetados para aguentar a rede elétrica nacional. É a escolha da razão.
  • ESAB: Marca tradicional com durabilidade lendária. As peças de reposição são fáceis de encontrar em qualquer lugar do mundo, mas o custo de manutenção fora da garantia pode ser alto. É a escolha de quem busca grife e confiança histórica.
  • Super Tork: Oferece um bom meio-termo. Tem inovado muito em recursos e design. A assistência é boa, mas a durabilidade em ambiente de obra pesada ainda fica um degrau abaixo da Boxer e ESAB.
  • Marcas White Label (Importadas Genéricas): Marcas como Nakasaki, Titanium ou similar oferecem muito recurso por pouco preço. O risco está na falta de peças de reposição específicas. Quando quebram após a garantia, muitas vezes viram sucata eletrônica pois o conserto não compensa.

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